Brasileiras desafiam machismo na Copa do Mundo
Por Rogério Christofoletti, em 10/07/2018, na edição 995
Não é segredo para ninguém que nossas sociedades são machistas e que o sexismo está encravado nos esportes e no jornalismo. A lista da revista Forbes dos 100 esportistas mais bem pagos do mundo em 2018 não tem nenhuma mulher, por exemplo. Um dos terrenos onde o machismo mais se manifesta ainda é o futebol, justamente o esporte mais popular do planeta. A Copa do Mundo na Rússia tem servido para que as jornalistas brasileiras questionem a desigualdade de gênero e ocupem espaços até então inéditos, principalmente na televisão.
Nunca se viu tantas repórteres cobrindo a competição e essas profissionais vêm atuando também como comentaristas das partidas, a exemplo de Ana Thais Matos e Camila Carelli no canal a cabo SporTV. A concorrente Fox Sports foi além e selecionou três mulheres para narrar as partidas do torneio: Renata Silveira, Isabelly Morais e Manuela Avena. Apesar de as transmissões não acontecerem no canal principal da emissora, a atração já pode ser considerada um marco. O Brasil está na sua 21ª Copa e nunca tínhamos assistido a um jogo narrado por uma voz feminina na TV. No dia 17 de junho, Isabelly Morais, de apenas 20 anos, fez história ao narrar o empate com a Suíça. Ao seu lado, comentaram a partida outras duas profissionais, a jornalista Vanessa Riche e a goleira Bárbara.
Qual é a tese defendida nesse artigo de opinião?
A
O futebol feminino não é valorizado como o futebol masculino.
B
O machismo foi superado no jornalismo esportístico.
C
Tanto o jornalismo quanto o esporte ainda são ambientes machistas.
D
A Copa do Mundo da Rússia deveria ter apenas mulheres como competidoras.
E
Não há união entre as jornalistas que sofrem com o machismo no trabalho.
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Resposta:
C, tanto o jornalismo quanto o esporte ainda são ambientes machistas
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