Geografia, perguntado por mahre, 9 meses atrás

brasil aplicou o protecionismo economico?quando e como?​

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Respondido por lezinha46
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Explicação:

O cenário econômico atual tem demonstrado uma tendência robusta dos países de adotarem diretrizes que se revelam como medidas extremamente protecionistas. Como algumas medidas não vão contra as regras multilaterais, várias nações elevaram tarifas, apesar de terem se comprometido a não adotar medidas protecionistas, não sendo o que se constata na prática, prejudicando o comércio internacional.

Neste caminho, uma das mais sólidas economias mundiais, os Estados Unidos, tem ignorado as diretrizes da Organização Mundial de Comércio (OMC) ao adotar medidas cada vez mais protetivas, o que tem desencadeado reações restritivas de países e blocos antes considerados como parceiros, como Canadá, México e União Europeia por exemplo.

Apenas para efeito de contextualização, medidas protecionistas podem surgir a partir das mais diversas facetas, como através de barreiras tarifárias e não tarifárias, excesso de aplicação de investigações antidumping e excesso de burocracia para a importação de determinados produtos, por exemplo. A grande questão que, recorrentemente, parece passar despercebida por governos que adotam tais medidas é que a tendência é que elas sofram represálias por parte dos países prejudicados.

Neste contexto, o pacote de estímulo americano lançado no governo Trump para produtos "made in USA", conforme reportagem da Exame “Produtos Trump longe do made in USA” de 22 de junho de 2017, é apenas um exemplo dessas medidas que denunciam a onda de protecionismo que assola o mundo. Através dessa política, pretende-se favorecer as mercadorias produzidas no país em detrimento das estrangeiras, incentivando os setores industrial e trabalhista sob o argumento de preservar a “segurança nacional”.

Na corrente de proteção da economia nacional, ainda se espera medidas mais drásticas dos Estados Unidos, ao se opor também aos blocos econômicos. Ao longo prazo, uma das mais fortes seria a sua retirada do Acordo Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta), conforme informou a Agência Reuters em “EUA fazem nova ameaça de veto contra decisões da OMC” de 21 de junho de 2018.

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