boa tarde, preciso de um texto sobre a ASCENSÃO DA GEOPOLÍTICA DA CHINA, urgente!!
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Geopolítica
A ascensão da China
A China é o maior fenômeno econômico da história. Nenhum outro país cresceu por trinta anos seguidos (1980-2010), à taxa média de 12% ao ano. Em 2010, ela se tornou a segunda maior economia do mundo. Ainda nesta década poderá ser a primeira.
Por aqui, esse êxito é explicado por teses simplistas. Decorreria de taxas de câmbio valorizadas, de políticas industriais ou da ação de empresas estatais. Na verdade, o sucesso chinês tem raízes mais amplas, profundas e provavelmente duradouras.
A China despertou de um longo declínio, que começou por volta do século XV, quando Portugal e Espanha se lançavam na aventura ultramarina. N época, ela representava cerca da metade da economia mundial. Em 1800, em plena Revolução Industrial inglesa, a China ainda respondia por 33% da produção mundial de manufaturados (28% na Europa e apenas 0,8% nos Estados Unidos).
A China evoluiu da tribo para o estado organizado muito antes do Ocidente. Francis Fukuyama diz que o estado chinês foi fundado por Ying Zheng (259-210 a.C.). Possuía um exército que fazia cumprir a lei e uma burocracia profissional que arrecadava tributos. Pesos e medidas uniformes eram obrigatórios. O setor público construía a infraestrutura de estradas, canais e sistemas de irrigação.
Nos séculos XIX e XX, a China foi ocupada por potências estrangeiras. No período comunista, a expansão da educação se interrompeu e muitas universidades foram fechadas. Políticas desastradas de Mao, como a de produzir aço a qualquer custo, e a insana Revolução Cultural aceleraram o declínio.
A reversão começou em 1978 com Deng Xiaoping, que restabeleceu a prioridade à educação, acolheu o investimento estrangeiro, privatizou empresas estatais e permitiu ampla participação do setor privado na economia. No ensino superior, foram adotados os modelos britânico e americano
Resposta:
A China despertou de um longo declínio, que começou por volta do século XV, quando Portugal e Espanha se
lançavam na aventura ultramarina. Na época, ela representava cerca da metade da economia mundial. Em
1800, em plena Revolução Industrial inglesa, a China ainda respondia por 33% da produção mundial de
manufaturados (28% na Europa e apenas 0,8% nos Estados Unidos).
A China evoluiu da tribo para o estado organizado muito antes do Ocidente. Francis Fukuyama diz que o
estado chinês foi fundado por Ying Zheng (259-210 a.C.). Nos séculos XIX e XX, a China foi ocupada por
potências estrangeiras. No período comunista, a expansão da educação se interrompeu e muitas
universidades foram fechadas. Políticas desastradas de Mao, como a de produzir aço a qualquer custo, e a
insana Revolução Cultural aceleraram o declínio.
A reversão começou em 1978 com Deng Xiaoping, que
restabeleceu a prioridade à educação, acolheu o
investimento estrangeiro, privatizou empresas estatais e
permitiu ampla participação do setor privado na economia.
No ensino superior, foram adotados os modelos britânico e
americano. A educação é central no êxito da China. Três
de suas universidades já estão entre as 100 melhores do
mundo. O plano é incluir duas delas entre as vinte mais
prestigiadas. Em 2010, alunos do ensino médio da
província de Xangai obtiveram o primeiro lugar nas provas de leitura, matemática e ciência do Pisa.
A ciência e a tecnologia são parte do processo. Neste ano, a China investirá em pesquisa e desenvolvimento
154 bilhões de dólares. Ultrapassará o Japão (144 bilhões de dólares) e ficará atrás apenas dos Estados
Unidos (405 bilhões de dólares). Na política externa, os diplomatas chineses concluíram que o país não podia
(nem deveria) desafiar tão cedo a dominância global dos Estados Unidos. Ao contrário, a estratégia foi a de
cooperação com os americanos, a melhor fonte de tecnologia, investimento e demanda por seus produtos.
Buscava-se a “ascensão pacífica”. Algo muito diferente do antiamericanismo da diplomacia petista.
A China escolheu o modelo de desenvolvimento fundado na exposição de suas empresas à competição
internacional, que já havia dado certo no Japão, na Coreia do Sul e em Taiwan. Era o oposto da estratégia de
economia fechada do Brasil. O comércio exterior saltou de 18,8% em 2000 para 56,7% do PIB em 2010
(23,1% no Brasil). O êxito chinês combina múltiplos fatores: educação, ciência, tecnologia, economia aberta e
orientada pelo mercado, elevados investimentos em infraestrutura, empreendedorismo e pragmatismo
diplomático, para citar os mais relevantes.
: bom foi isso que minha prof escreveu sobre o assunto