Boa noite, meu professor de geografia fez uma pergunta e quem acerta ganha ponto a pergunta é Porque a hidrelétrica de Balbina fornece energia para as cidades do sul da Venezuela? Ele deu dicas, disse que é pra pequisa por IIRSA e ALADI e alguém me ajuda eu to olhando em todo site e não acho a resposta. Ah é ele diz que é pra olhar o ponto de vista econômico, politico e social, não sei se afeta alguma coisa nessa pergunta, mas ele fala.
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Ainda durante sua construção, em 1986, a usina hidrelétrica de Balbina já era considerada um grande desastre ambiental. Um estudo publicado ontem na revista “PLOS One” corrobora a opinião dos cientistas. De acordo com pesquisadores da Universidade de East Anglia (Reino Unido), o alagamento de uma área de 3.129 km², que resultou na criação de 3.546 ilhas, isolou espécies, prejudicou a migração e reprodução de peixes, aumentou os índices de extinção de animais, fragilizou as florestas e aumentou a emissão de gases de efeito estufa.
A equipe realizou levantamentos de biodiversidade em 37 ilhas do reservatório hidrelétrico, além de três áreas de floresta vizinhas à usina, localizada a 100 quilômetros de Manaus. Além dos dados coletados em campo, imagens de satélite de alta resolução demonstraram o nível de degradação florestal das ilhas e uma análise mais detalhada do resto do arquipélago. Censos e armadilhas fotográficas registraram a fauna de cada região da usina.
O resultado: a maioria das populações de grandes mamíferos, aves e tartarugas desapareceu no que restou de terras no lago de Balbina. De fato, apenas 0,7% de todas as ilhas do reservatório ainda continham uma comunidade diversificada de espécies de animais e aves.
Apesar do arquipélago ser uma reserva biológica, a extinção de diversas espécies está acelerada — alerta Carlos Peres, coautor do estudo e pesquisador de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia. — Os animais precisam de mais recursos, inclusive para se alimentar, do que os proporcionados pelas pequenas ilhas. Eles morrem e não há outros para substituí-los. Além disso, a incapacidade de locomoção da maioria das espécies para outros trechos do arquipélago também deve afetar a diversidade genética.
VÍTIMA DE CATÁSTROFES
Além da área reduzida, a maioria das pequenas ilhas foi devastada nos últimos anos por eventos extremos, como vendavais, tempestades e incêndios.
— Estes fenômenos impõem um regime de degradação natural para as espécies remanescentes — lamenta Peres. — As secas impostas pelo El Niño, por exemplo, contribuíram para queimadas em diversas ilhas.
Balbina, mesmo depois de tamanho impacto ambiental, produz apenas 10% da demanda energética de Manaus.
Nos últimos anos, para minimizar o estrago ao meio ambiente, o governo federal priorizou a construção de hidrelétricas à fio d’água, que alagam áreas consideravelmente menores do que os reservatórios tradicionais. Ainda assim, a produção de energia pode ser prejudicial ao meio ambiente.
A equipe realizou levantamentos de biodiversidade em 37 ilhas do reservatório hidrelétrico, além de três áreas de floresta vizinhas à usina, localizada a 100 quilômetros de Manaus. Além dos dados coletados em campo, imagens de satélite de alta resolução demonstraram o nível de degradação florestal das ilhas e uma análise mais detalhada do resto do arquipélago. Censos e armadilhas fotográficas registraram a fauna de cada região da usina.
O resultado: a maioria das populações de grandes mamíferos, aves e tartarugas desapareceu no que restou de terras no lago de Balbina. De fato, apenas 0,7% de todas as ilhas do reservatório ainda continham uma comunidade diversificada de espécies de animais e aves.
Apesar do arquipélago ser uma reserva biológica, a extinção de diversas espécies está acelerada — alerta Carlos Peres, coautor do estudo e pesquisador de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia. — Os animais precisam de mais recursos, inclusive para se alimentar, do que os proporcionados pelas pequenas ilhas. Eles morrem e não há outros para substituí-los. Além disso, a incapacidade de locomoção da maioria das espécies para outros trechos do arquipélago também deve afetar a diversidade genética.
VÍTIMA DE CATÁSTROFES
Além da área reduzida, a maioria das pequenas ilhas foi devastada nos últimos anos por eventos extremos, como vendavais, tempestades e incêndios.
— Estes fenômenos impõem um regime de degradação natural para as espécies remanescentes — lamenta Peres. — As secas impostas pelo El Niño, por exemplo, contribuíram para queimadas em diversas ilhas.
Balbina, mesmo depois de tamanho impacto ambiental, produz apenas 10% da demanda energética de Manaus.
Nos últimos anos, para minimizar o estrago ao meio ambiente, o governo federal priorizou a construção de hidrelétricas à fio d’água, que alagam áreas consideravelmente menores do que os reservatórios tradicionais. Ainda assim, a produção de energia pode ser prejudicial ao meio ambiente.
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