Sociologia, perguntado por henriquedobraap26, 1 ano atrás

boa boite galera preciso fazer um trabalho sobre a profissão de caminhaneiro.

e preciso falar sobre a profissão:

alguem pfv me ajuda ai​

Soluções para a tarefa

Respondido por romeudias44
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Atualmente, existem mais de 2 milhões de caminhoneiros atuantes no Brasil que transportam o equivalente a 200 milhões de toneladas por ano. Por isso, a profissão caminhoneiro é fundamental para a economia do país. Pois, é por meio de caminhões de carga que nossas roupas, celulares, comida, móveis, etc. chegam até nós com rapidez.

Apesar de toda a dificuldade que eles encontram em sua rotina pesada de trabalho, os caminhoneiros são, via de regra, apaixonados pelo que fazem, pela liberdade de cruzar o país e de conhecer novos lugares e pessoas.

Neste post, vamos falar sobre esses profissionais do volante, fornecendo um breve guia da profissão caminhoneiro. Abordaremos quais são os maiores desafios encontrados, a situação do mercado de transporte no país, a rotina do profissional e, por fim, como vencer na profissão. Acompanhe conosco!

Os maiores desafios encontrados

1. Falta de segurança nas estradas

O risco de assaltos é algo que realmente tira o sono dos caminhoneiros. A violência nas estradas têm aumentado muito nos últimos anos, chegando ao ponto de o Brasil ser considerado o 8º país do mundo com as rodovias mais perigosas, de acordo com a LCC, Cargo Watchlist.

Empresas de menor porte e profissionais autônomos também estão na mira de assaltantes, já que muitos não contam com os mesmos recursos de segurança que as transportadoras maiores — algumas trabalham, inclusive, com escolta armada.

Para minimizar o risco de assalto é preciso evitar estacionar em lugares isolados ou inadequados para paradas, além de ter atenção redobrada nos quebra-molas e obstáculos na pista — momentos em que assaltantes aproveitam a redução da velocidade para agir.

Além disso, a má condição na infraestrutura e manutenção das BRs também ocasiona grandes riscos de acidentes. Muitas rodovias brasileiras, incluindo aquelas com pedágio, encontram-se em péssimas condições. Apesar das melhorias significativas com a privatização de muitas, a situação ainda é crítica e está longe de ser a ideal.

Desviar de buracos e transitar em trechos mal sinalizados são apenas alguns dos desafios de quem ganha a vida nas estradas.

2. Tempo longe da família

Alguns profissionais lidam melhor com essa situação do que outros. O fato é que caminhoneiros passam a vida, praticamente inteira, nas estradas.

Em viagens longas, eles perdem muitos momentos familiares — como festinhas de aniversário, o nascimento de um filho, ou, até mesmo, o sepultamento de um ente querido que venha a falecer.

Por isso, para muitos deles, essas viagens podem ser bastante solitárias.

3. Rotina corrida e estressante

Cumprir horários estipulados de entrega pode ser um grande desafio em algumas viagens, visto que imprevistos sempre ocorrem no dia a dia do profissional das estradas.

Por isso, trata-se de uma rotina bastante corrida e estressante. O que pode levar a consequências negativas para a saúde dos caminhoneiros, uma vez que há complicações tanto psicológicas quanto físicas decorrentes do stress.

4. Má alimentação e sono precário

O caminhoneiro no Brasil têm também que lidar com uma série de desconfortos — dormem nas boleias dos caminhões, alimentam-se mal, precisam cumprir hora na estrada, entre outros —, o fato é que tanto à qualidade quanto à regularidade das refeições caminham lado a lado com os perigos das estradas, conforme citamos anteriormente.

Outro ponto que merece destaque é a baixa qualidade de sono dos motoristas, já que enfrentar longas jornadas de trabalho fazem com que muitos troquem o dia pela noite e utilizem medicações para se manterem acordados.

5. Risco de doenças cardíacas

Muitos caminhoneiros sofrem com doenças cardiovasculares como resultado de uma rotina sem exercícios físicos, da má alimentação e do uso do cigarro. Pela correria da rotina desses profissionais, levar uma vida regrada torna-se ainda mais difícil, por isso acabam entrando em grupos de risco das doenças do coração.

Claro que tudo isso pode ser contornado pelo bom profissional, que se importa tanto com a qualidade do serviço prestado quanto com o próprio bem-estar físico e mental.

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