Biotecnologia da proteína GFP
A primeira proteína fluorescente conhecida foi
descoberta em 1962 por Osamu Shimomura. Ele isolou a
chamada GFP – sigla em inglês para proteína fluorescente
verde – estudando a água-viva Aequorea victoria, que tem
um órgão bioluminescente capaz de emitir um brilho verde
quando o animal é agitado. Já nos anos 1970, ele conseguiu
desvendar o mecanismo bioquímico que conferia essa
propriedade à proteína.
Outro pesquisador identificou, com a ajuda de sua
equipe, a localização do gene responsável pela síntese da
GFP no genoma da Aequorea victoria. O passo seguinte foi
cloná-lo na bactéria Escherichia coli, que passou a produzir
o gene e a brilhar no escuro quando iluminada por luz
ultravioleta. Para coroar seu sucesso, Chalfie conseguiu
inserir o gene da GFP no verme nematódeo Caenorhabditis
elegans, um importante organismo modelo para estudos
de biologia do desenvolvimento, e conseguiu entender a
formação de suas células nervosas.
Disponível em: cienciahoje.uol.com.br (adaptado).
O uso de técnicas de biotecnologia tem possibilitado
inúmeros avanços nas diferentes áreas de pesquisa.
Segundo a técnica de utilização de proteína fluorescente
citada acima, é possível criar organismos
inalterados, já que os organismos que recebem
diretamente a proteína fluorescente não necessitam da
inserção genética de trechos do DNA da água-viva.
geneticamente modificados, como é o caso do
nematódeo citado cujo DNA naturalmente expressa a
proteína fluorescente.
geneticamente estáveis, já que a expressão da proteína
fluorescente em outros organismos ocorre somente pela
inserção de RNA mensageiro e não de trechos de DNA específicos.
clones, uma vez que o gene clonado da água-viva será
expresso repetidas vezes em todos os organismos nos
quais será inserido.
transgênicos, uma vez que recebem em seu material
genético gene proveniente da água-viva responsável
pela expressão da proteína fluorescente.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Letra E.
Os organismos que passam a produzir proteínas fluorescentes tiveram enxertados em seus DNAs genes externos provenientes da água viva em questão. Dessa forma, esses organismos são considerados transgênicos.
Os organismos que passam a produzir proteínas fluorescentes tiveram enxertados em seus DNAs genes externos provenientes da água viva em questão. Dessa forma, esses organismos são considerados transgênicos.
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