Artes, perguntado por mariaclaramaria4926, 10 meses atrás

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Machado de Assis Academia Brasileira de Letras

Perfil de Machado de Assis, 1904.

Arquivo Nacional.

Nome completo Joaquim Maria Machado de Assis

Nascimento 21 de junho de 1839

Rio de Janeiro, MN

Império do Brasil

Morte 29 de setembro de 1908 (69 anos)

Rio de Janeiro, DF

Brasil

Nacionalidade brasileiro

Cônjuge Carolina Augusta Xavier de Novais (1869–1904)

Ocupação Escritor, jornalista, contista, cronista, dramaturgo e poeta

Influências

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Influenciados

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Movimento literário Romantismo/Realismo

Magnum opus Entre os críticos e o público, destacam-se Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A crítica considera que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.[1]

Assinatura

Assinatura de Machado de Assis.png

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, considerado por muitos críticos, estudiosos, escritores e leitores um dos maiores senão o maior nome da literatura do Brasil.[2][3][4][5][6] Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário.[7][8] Testemunhou a Abolição da Escravatura e a mudança política no país quando a República substituiu o Império, além das mais diversas reviravoltas pelo mundo em finais do século XIX e início do XX, tendo sido grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.[9]

Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, mestiço,[10] de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade.[11] Os biógrafos notam que, interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual e da cultura da capital.[12] Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras.[13]

Sua extensa obra constitui-se de nove romances, duzentos contos, dez peças teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.[14][15] Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).[16][17] Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia, embora não haja rompimento de resíduos românticos. Dessa fase, os críticos destacam que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.[1] Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica moderna.[18]

Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público.[19] Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto, Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros. Ainda em vida, alcançou fama e prestígio pelo Brasil e países vizinhos.[20] Hoje em dia, por sua inovação literária e por sua audácia em temas sociais e precoces, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes,[21] de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos, influenciados, estudiosos e admiradores do mundo inteiro. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.[22] Sua consagração pode ser vista, entre outros exemplos, pelo fato de seu nome estampar o principal prêmio literário brasileiro, o Prêmio Machado de Assis.

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