biografia do mestre vitalino
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Vitalino Pereira dos Santos nasceu em Caruaru. Filho de lavrador e de uma artesã que fazia panelas de barro. Aprendeu o ofício com a mãe e usou os restos do barro para fazer pequenos animais e vende-los na feira.
Em 1930, começou a trabalhar com modelos humanos. Ofereceu seus trabalhos na feira de Caruaru, o que tornou maior a movimentação no lugar. Deve-se à Vitalino o aumento de turistas e visitantes na cidade de Caruaru, além da cidade levar o nome de “capital dos ceramistas”.
Em 1947, o pintor Augusto Rodrigues tomou conhecimento da arte de Vitalino e organizou no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, evento que deu fama à Vitalino.
Das obras catalogadas de Vitalino, destacam-se as peças: “Casa de Farinha”, “Zabumba”, “Lampião e Vaquejada”.
Morreu em Caruaru, 1963. É considerado um dos maiores artistas da história da arte do barro no Brasil.
Biografia de Mestre Vitalino
Mestre Vitalino (1909-1963) foi um artista popular brasileiro, considerado um dos maiores artistas da história da arte do barro no Brasil.
Vitalino Pereira dos Santos, conhecido como Mestre Vitalino, nasceu na cidade de Caruaru, Pernambuco, no dia 10 de julho de 1909. Era filho de um lavrador e de uma artesã que fazia panelas de barro para vender na feira.
Desde seis anos de idade, Vitalino já mostrava seu talento para a arte moldando pequenos animais com as sobras do barro do trabalho de sua mãe.
O barro, que mais tarde serviria de matéria prima para sua arte, era retirado das margens do rio Ipojuca, local onde Vitalino brincava durante sua infância.
Vitalino foi responsável por uma arte simples que encantou o mundo e o tornou famoso. Arte que os especialistas decidiram batizar como arte figurativa.
O caminho para sair do anonimato foi longo. Do “Alto do Moura”, onde o artista vivia e contava com a ajuda dos filhos, produzia as peças para vender na feira de Caruaru.
Só a partir de 1947 a vida de Mestre Vitalino começou a melhorar, depois do convite do artista plástico Augusto Rodrigues para apresentar suas peças na Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana, no Rio de Janeiro.
Em janeiro de 1949, a fama do Mestre Vitalino foi se ampliando com uma exposição no MASP. Em 1955 fez parte de uma exposição de “Arte Primitiva e Moderna”, em Neuchâtel, na Suíça.
Nessa época, suas obras passaram a ser valorizadas no Sudeste, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Mestre Vitalino deu vida ao barro em violeiros, bois, vacas, cangaceiros, ciranda, zabumba, cavalo-marinho, noivos, cavalos, Lampião e Maria Bonita, vaquejada, entre outros.
Sua produção artística passou a ser iconográfica, influenciando a formação de novas gerações de artistas, principalmente no Alto do Moura em Caruaru.
Sua arte está exposta não só em grandes museus brasileiros, mas também no Museu de Arte Popular de Viena, na Áustria e no Museu do Louvre, em Paris.
No Brasil, grande parte de seu trabalho está nos museus Casa do Pontal e na Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, no Acervo Museológico da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, e no Alto do Moura, em Caruaru, onde tudo começou
A casa onde o artista passou sua vida foi transformada em “Museu Vitalino” e seu entorno é hoje ocupado por oficinas de artesãos.
Mestre Vitalino faleceu em Caruaru, Pernambuco, no dia 20 de janeiro de 1963