Biografia do artista gráfico escher
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Maurits Cornelis Escher nasceu em Leeurwarden, no norte da Holanda, no dia 17 de junho de 1898. Filho de George Arnold Escher, engenheiro civil e chefe de um departamento de engenharia do governo, e de sua segunda esposa, Sara Gleichman, era o mais novo dos três irmãos. Em 1903 a família mudou-se para Amhelm, onde Maurits cursou o primário e o secundário. Logo cedo mostrou seu talento para o desenho e recebeu o incentivo dos professores. Em 1919 ingressou na School of Architecture and Decorative Artes, em Haarlem. Ao desenvolver o interesse por desenho e gravura passou então a estudar Artes Decorativas abandonando a arquitetura, aconselhado pelo professor Samuel Jessurun de Mesquita.Em 1921, Escher e sua família estiveram na Itália, que se tornou um dos lugares prediletos do artista. No ano seguinte, voltou à Itália quando visitou diversas cidades, entre elas, Florença, Siena e Ravello, onde buscou inspiração para seus trabalhos. Viajou também pela Espanha, quando visitou Madri, Toledo e Granada, se encantando com a cidade muralhada de Alhambra e seu palácio do século XIV, quando entrou em contato com os mosaicos e arabescos da arte decorativa islâmica, que serviu de inspiração para muitos de seus trabalhos.Em 1923, estando na Itália, conheceu Jetta Umiker, com quem se casou em 12 de junho de 1924. O casal se estabeleceu em Roma, onde em 1926 Escher comprou uma casa. O casal teve três filhos. Escher viveu no anonimato até 1951, quando começou a vender suas xilogravuras e litogravuras. Em 1954 passou a se destacar pela geometria constante em suas obras, uma característica da arte islâmica. Foi considerado um artista matemático, sobretudo geométrico. Em 1935, durante o regime Fascista de Mussolini, Escher deixou a Itália e mudou-se para a Suíça, onde permaneceu durante dois anos. Em 1937 resolve mudar-se para Uccle, na Bélgica. Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, volta para sua terra natal, vai para Baaru, na Holanda. Em 1944, morre seu velho professor Samuel Mesquita. Escher ajudou a proteger seus trabalhos e em 1946 organizou um memorial para o velho amigo no Museu Stedelijk. A obra de Escher atravessou várias fases: O “período das paisagens” (1922-1937), época em que viveu na Itália, quando representou as estradas sinuosas do campo italiano e sua arquitetura densa de pequenas cidades das encostas, o “período das Metamorfoses” (1937-1945), quando uma forma ou objeto eram transformados em algo completamente diferente – tornando-se um dos temas favoritos de Escher, o “período das gravuras subordinadas à perspectiva” (1946-1956) e “período da aproximação ao infinito” (1956-1970).Entre as obras de Escher destacam-se: “Torre de Babel” (1928), a série “Metamorfoses” (1937 a 1940), “Another World” (1947), “Côncavo e onvexo” (1955), “Subindo e Descendo” (1960) e “Queda d’água” (1961).M. C. Escher faleceu em Laren, na Holanda, no dia 27 de março de 1972.