biografia de Alberto da Veiga GuignardNão é sociologia é de artes
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Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) foi um pintor, desenhista, ilustrador e gravador brasileiro. Pintou oníricas paisagens de Minas Gerais. Foi um dos expoentes da pintura modernista brasileira.
Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) nasceu em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, no dia 25 de fevereiro de 1896. Além de nascer com o lábio leporino, teve uma vida cheia de episódios trágicos, a começar pelo suicídio do pai. Depois de viúva, sua mãe uniu-se a um barão alemão, bem mais jovem e falido. Com ele mudou-se para a Europa, em 1907, levando Guignard. Teve o incentivo da mãe para se desenvolver nas artes.
Entre 1917 e 1918, Guignard estudou pintura na Academia de Belas Artes de Munique, onde foi aluno de Hermann Groeber e de Adolf Hengeler. Estudou em Florença e participou do Salão de Outono, em Paris. Três anos depois, o pintor regressa ao Brasil. Em 1921 volta para a Europa. Tem um casamento relâmpago com uma estudante de música, que o abandonou ainda na lua de mel. Em 1926 perde a mãe, em seguida a irmã. A essa altura, a família não tinha mais dinheiro.
Em 1929, Alberto da Veiga Guignard retorna ao Brasil sem nenhum dinheiro. Contou com bom trânsito entre intelectuais e políticos, entre eles, o pintor Ismael Nery e os políticos Pedro Aleixo e Juscelino Kubitschek, que o incentivaram a persistir na pintura. Em 1930 abre um ateliê no Jardim Botânico. Em 1931 participa do Salão Revolucionário, quando é destacado pelo escritor Mário de Andrade, como uma das revelações da mostra. Nesse mesmo ano dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro.
Entre os anos de 1940 e 1942 vive em um hotel em Itatiaia. Em 1941, integra a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, com o arquiteto Oscar Niemeyer e Aníbal Machado. Em 1943, cria o Grupo Guignard, que realiza uma única exposição, realizada no Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes. A escola, que foi fechada por alunos conservadores e reaberta na Associação Brasileira de Imprensa.
Em 1944, a convite de Juscelino Kubitschek, na época, prefeito de Belo Horizonte, instala um curso de desenho e pintura no Instituto de Belas Artes e muda-se para Belo Horizonte, quando começa a lecionar e dirigir o curso, por onde passam Amílcar de Castro, Farnese de Andrade e Lygia Clark, entre outros. Em 1962, a escola instalada em Belo Horizonte, em sua homenagem, passa a se chamar Escola Guignard.
Alberto da Veiga Guignard viveu em meio às dificuldades financeiras, mas produziu uma obra de notável apuro técnico, que sobressai pela delicadeza dos traços e pela pureza de tons com os quis construía as paisagens mineiras sempre envoltas em uma atmosfera de sonhos. O apuro técnico de seu processo artesanal possibilitava as límpidas nuances que lhe são características. Antes de começar uma pintura, ele cobria a tela com uma tinta cinza, com o objetivo de garantir maior unidade e ao mesmo tempo contraste entre as cores – uma técnica adotada pelos renascentistas.
Alberto da Veiga Guignard faleceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 25 de junho de 1962.
Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) nasceu em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, no dia 25 de fevereiro de 1896. Além de nascer com o lábio leporino, teve uma vida cheia de episódios trágicos, a começar pelo suicídio do pai. Depois de viúva, sua mãe uniu-se a um barão alemão, bem mais jovem e falido. Com ele mudou-se para a Europa, em 1907, levando Guignard. Teve o incentivo da mãe para se desenvolver nas artes.
Entre 1917 e 1918, Guignard estudou pintura na Academia de Belas Artes de Munique, onde foi aluno de Hermann Groeber e de Adolf Hengeler. Estudou em Florença e participou do Salão de Outono, em Paris. Três anos depois, o pintor regressa ao Brasil. Em 1921 volta para a Europa. Tem um casamento relâmpago com uma estudante de música, que o abandonou ainda na lua de mel. Em 1926 perde a mãe, em seguida a irmã. A essa altura, a família não tinha mais dinheiro.
Em 1929, Alberto da Veiga Guignard retorna ao Brasil sem nenhum dinheiro. Contou com bom trânsito entre intelectuais e políticos, entre eles, o pintor Ismael Nery e os políticos Pedro Aleixo e Juscelino Kubitschek, que o incentivaram a persistir na pintura. Em 1930 abre um ateliê no Jardim Botânico. Em 1931 participa do Salão Revolucionário, quando é destacado pelo escritor Mário de Andrade, como uma das revelações da mostra. Nesse mesmo ano dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro.
Entre os anos de 1940 e 1942 vive em um hotel em Itatiaia. Em 1941, integra a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, com o arquiteto Oscar Niemeyer e Aníbal Machado. Em 1943, cria o Grupo Guignard, que realiza uma única exposição, realizada no Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes. A escola, que foi fechada por alunos conservadores e reaberta na Associação Brasileira de Imprensa.
Em 1944, a convite de Juscelino Kubitschek, na época, prefeito de Belo Horizonte, instala um curso de desenho e pintura no Instituto de Belas Artes e muda-se para Belo Horizonte, quando começa a lecionar e dirigir o curso, por onde passam Amílcar de Castro, Farnese de Andrade e Lygia Clark, entre outros. Em 1962, a escola instalada em Belo Horizonte, em sua homenagem, passa a se chamar Escola Guignard.
Alberto da Veiga Guignard viveu em meio às dificuldades financeiras, mas produziu uma obra de notável apuro técnico, que sobressai pela delicadeza dos traços e pela pureza de tons com os quis construía as paisagens mineiras sempre envoltas em uma atmosfera de sonhos. O apuro técnico de seu processo artesanal possibilitava as límpidas nuances que lhe são características. Antes de começar uma pintura, ele cobria a tela com uma tinta cinza, com o objetivo de garantir maior unidade e ao mesmo tempo contraste entre as cores – uma técnica adotada pelos renascentistas.
Alberto da Veiga Guignard faleceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 25 de junho de 1962.
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