Bibliografia modernismo no brasil
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O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. O movimento no Brasil foi desencadeado a partir da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, como o Cubismo e o Futurismo.[1] As novas linguagens modernas colocadas pelos movimentos artísticos e literários europeus foram aos poucos assimiladas pelo contexto artístico brasileiro, mas colocando como enfoque elementos da cultura brasileira. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de Parnasianismo.
Índice [esconder] 1Primeira geração (1922-1930)1.1Manifestos e revistas1.1.1Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923)1.1.2Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)1.1.3Verde-Amarelismo ou Escola da Anta (1916-1929)1.1.4Manifesto Regionalista de 19261.1.5Revista de Antropofagia (1928-1929)1.1.5.1Primeira fase2Segunda geração (1930-1945)3Terceira geração (1945-1975)4Ver também5Referências6Ligações externas