Bibliografia, conclusão e conteúdo de Emanuel Kant.
Soluções para a tarefa
Filósofo alemão do século XVIII, Immanuel Kant foi uma dos principais pensadores do período moderno da filosofia. Abordando questões que abrangiam desde a moralidade até s natureza do espaço e do tempo, Kant é reconhecido particularmente por promover s reunião conceitual entre o racionalismo, que tem em Descartes seu maior expoente, e o empirismo, tal como apresentado por Hume. Desta forma reunindo o potencial da razão humana e a relevância da experiência no processo de aquisição produção de conhecimento. Kant comparou a si mesmo com Copérnico, que reverteu a forma como vemos o sistema solar, na medida em que seu trabalho promoveu uma revolução similar na filosofia. Isto ocorreu quando Kant demonstrou como os problemas metafísicos tradicionais poderiam ser superados pela suposição de que a concordância entre os conceitos que usamos para conceber a realidade e a própria realidade surge da conformação desta realidade a mente humana, de modo ativo e de forma que todos os humanos possam experimenta-la, e não porque nossos conceitos mentais passivamente reflitam a realidade, sem nada adicionar. Destarte, para Kant, a experiência era de extrema importância, mas a mente humana era a condição de possibilidade para qualquer experiencia. A mente humana é o que nos permite transcender a mera atitude passiva em relação a realidade e termos experiências genuínas. Em sua Crítica da Razão Pura, de 1781, Kant leva este trabalho a cabo e busca afastar o ceticismo de filósofos como David Hume, promovendo a dissolução do impasse entre racionalistas e empiristas. Sua posição não implica em relativismo da realidade, de fato Kant defende uma realidade objetiva, para a qual cunhou o termo "coisa em si", porém, se não pelas configurações específicas da mente humana a experiência da coisa em si é impossível, de modo que só temos acesso ao resultado de nossos conceitos aplicados sobre s realidade, para o que utilizou o termo "fenômeno".
Desta forma, não temos acesso a coisa é si, mas a mente humana não altera s realidade, enquanto coisa em si, ela altera a nossa experiência da realidade, o fenômeno, em última instância, a mente humana torna possível a experiência. Devido a estas mesmas configurações, conceitos como espaço e tempo são compartilhados por todas as mentes, de modo a tornar possível a comunicação, o conhecimento e a moral. Em termos de filosofia politica, Kant foi uma expoente da ideia de que a Paz Perpétua seria o resultado da história universal, sendo atingida, em algum momento, e garantida sem um planejamento racional, mas pela cooperação internacional. O autor defendeu um estado baseado na lei, ou uma reunião de indivíduos sob a lei, com um governo republicano. Kant recusou a democracia direta, pois esta oferece risco a liberdade individual, comparando a democracia com o despotismo, uma vez que esta estabelece um poder executivo que pode governar contra a liberdade dos indivíduos que discordam da maioria.
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CONCLUSÃO!
teoria do conhecimento de Kant - a filosofia transcendental ou idealismo transcendental teve como objetivo justificar a possibilidade do conhecimento científico dos séculos XVII e XVIII. Ela partiu da constatação de que nem o empirismo britânico, nem o racionalismo continental explicavam satisfatoriamente a ciência. Kant mostrou que, apesar de o conhecimento se fundamentar na experiência, esta nunca se dá de maneira neutra, pois a ela são impostas as formas a priori da sensibilidade e do entendimento, características da cognição humana.
Kant tinha uma idéia de igualdade das pessoas que se apresenta de forma de predicação e de exortação: tratar todos os homens como humanos e iguais. É com Kant, no século XVIII, que a pessoa se torna uma noção propriamente filosófica. Apesar de Kant ter sido criado em meio a sua família pertencente a uma seita protestante muito rigorosa (o pietismo), Kant meditou longamente sobre os grandes textos da Bíblia e do cristianismo, mas o seu objetivo principal foi o de constituir uma moral racional, independente da religião. A pessoa é o homem enquanto ser racional.Em 1785, na obra Fundamentos da Metafísica dos Costumes, Kant lança as bases de uma ética da pessoa e, enuncia pela primeira vez estes princípios fundamentais: o homem é um fim em si, é uma pessoa e distingue-se das coisas.Age sempre de maneira que trates a humanidade quer na sua pessoa ou na pessoa do outro, sempre e ao mesmo tempo como um fim e nunca simplesmente como um meio.A vida social funda-se numa reciprocidade de serviços e, neste sentido, todos os homens são meios ao serviço dos outros.