ENEM, perguntado por vhanvitor, 10 meses atrás

Bento é gestor de negócios imobiliários recém formado e foi convidado por um loteador para participar do processo de vendas do lançamento do novo loteamento. Embora Bento seja seu amigo de longa data, Francisco, proprietário da loteadora, sabe que ele tem pouca experiência no mercado imobiliário. Para auxiliar na qualificação de seu mais novo colaborador, Francisco fez um treinamento sobre a linguagem técnica utilizada, como por exemplo, explicou o que significa testada do lote: a linha que separa o lote do logradouro público.


Elaborado pelo professor, 2020.


Diante da situação hipotética apresentada e sabendo que a linguagem técnica é importante para a credibilidade do trabalho de um gestor de negócios imobiliários, elenque quatro itens técnicos relacionados a um loteamento e o seu significado.

- Argumente formalmente com sua próprias palavras.

Soluções para a tarefa

Respondido por ericribeiro229
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Resposta:  O fundo do poço já passou faz algum tempo, e o mercado imobiliário tem dado sinais de melhora. Várias desenvolvedoras (construtoras, incorporadoras e loteadoras) estão se movimentando para adquirir ou firmar parcerias com proprietários terrenistas para o desenvolvimento de novos projetos imobiliários.

Com essa movimentação do mercado, surgem as dúvidas nos proprietários. Especificamente quando falamos em loteamentos, é habitual que os imóveis (glebas) a serem loteados pertençam à família já por várias gerações: os avós ou os pais dos atuais proprietários plantavam, criavam gado ou arrendavam o imóvel para fins agropecuários e, agora, a cidade chegou e o imóvel deles é a nova fronteira urbanística do município. Começam as sondagens dos corretores e loteadores, interessados em desenvolver loteamentos na gleba, propondo parcerias em percentuais. Ouvem-se propostas de 60%/40%, 55%/45%, 50%/50%, etc.

A ideia é sedutora. Afinal, a propriedade deixa de ser avaliada em alqueires, para passar a ser precificada em metros quadrados. Se o preço de venda de um sítio de porteira fechada é  X, o VGV (Valor Geral de Vendas) de um sítio urbanizado e loteado é de muitos X. É fato: receber 50% dos lotes, ou da receita de venda dos lotes a serem criados no loteamento, financeiramente, é muito compensador (pode, realmente, ocorrer uma multiplicação do valor do patrimônio da família) em praticamente todos os casos.

Claro que não existe mágica para a multiplicação patrimonial. Desenvolver e implantar um loteamento depende não só de um valor expressivo de investimento em infraestrutura, mas também de conhecimento técnico e experiência no planejamento, aprovação, lançamento, vendas, execução, entrega e, enfim, gestão das carteiras de recebíveis.

Se o processo de loteamento não fosse tão complexo, ou se dependesse apenas de dinheiro, muitos proprietários loteariam seus imóveis por conta. Por outro lado, o mais simples para os loteadores seria comprar as áreas para lotear e, depois de pagá-las e transferi-las para seu nome, fazer o desenvolvimento do empreendimento. Mas essa simplicidade multiplica o investimento necessário, pois, além dos valores necessários para a infraestrutura, somam-se os valores da aquisição do terreno.

Por isso, a maior parte dos loteamentos é estruturada em alguma forma de parceria entre terrenista e loteador. Como essa parceria é bastante complexa, pois envolve uma série de obrigações, dura por anos a fio, e envolve investimentos e expectativas de retorno na casa dos milhões de reais, ela precisa estar muito bem documentada em contratos.

Infelizmente, ainda é muito comum sermos procurados por terrenistas e, também, por loteadores, em pé-de-guerra, precisando resolver uma disputa, seja por meio de negociação, seja judicialmente. Mas, quando pedimos para analisar o contrato que regula a parceria, percebemos que o contrato foi extremamente malfeito: deixa de regular uma série de questões, regula outras matérias de maneira pouco eficiente, etc. Nessas situações, em que o conflito entre os parceiros já está criado, um contrato mal elaborado só torna as coisas mais difíceis. Não são raros processos judiciais que correrão por décadas, sem resolver os problemas de nenhum dos parceiros e, enquanto isso, o imóvel provavelmente ficará parado, eventuais compradores terão sido prejudicados, etc. Cria-se uma situação em que todos perdem.

Daí a importância de, ainda no momento do namoro, quando estão sendo negociados os termos da parceria, discutir e documentar adequadamente outras questões. Afinal, o que está combinado, não sai caro.

Em outras palavras, o segredo do sucesso de um loteamento em parceria está muito menos no ajuste comercial (— Vamos rachar meio a meio os lotes…), e muito mais na correta estruturação documental da parceria.

Nesse momento, são os proprietários que costumam ficar mais perdidos. Os loteadores normalmente já têm a experiência de loteamentos anteriores, e contam com assessoria especializada (embora, regionalmente, ainda se encontrem muitos loteadores que inacreditavelmente ainda dão pouca importância para a documentação contratual). Para os proprietários, possivelmente será a primeira e última experiência na estruturação de um empreendimento imobiliário.

São várias as formas de se estruturar uma parceria para loteamento, como por exemplo:

contrato de parceria, nos termos do Parecer Normativo CST 15/1984;

permuta física por lotes futuros;

permuta física, com retenção de fração ideal;

permuta financeira por % de VGV, ou compra e venda com pagamento futuro;

sociedade em conta de participação (SCP);

sociedade de propósito específico (SPE);

Respondido por biosonoflex
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Resposta:

* Fundo do lote – É o lado oposto da testada do lote é a divisa do fundo, observado de frente do lote.

* Área non edificandi ou faixa de domínio – É a área ou espaço, onde não é permitido qualquer tipo de obra ou construção, pertencente ou não ao terreno.  

* Recuo – São as faixas destinadas à ventilação e insolação dos edifícios, livres de construção.  

* Código de Obras: É a lei que fornece as definições de como poderão ser construídas as edificações, onde a prefeitura exerce o controle e fiscalização, garantindo a segurança e a salubridade das edificações.

Explicação:

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