batizar os africanos com novos nomes cristãos era uma estratégia de dominação?
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Resposta:
Para os proprietários de escravos, era importante batizar os filhos de suas es- cravas, assentando o seu registro, pois ao ser declarado o nome do proprietário do escravo batizado, garantia-se a posse do mesmo, uma vez que não existia um documento que comprovasse a propriedade de um escravo nascido no Brasil.
Explicação:
Acho que é isso
Sim, a substituição dos nomes tradicionais por novos nomes "cristãos" era uma estratégia de dominação por meio da aculturação, que é a "introdução" da pessoa em uma "nova cultura" e a supressão de uma série de outras práticas nas quais esta pessoa estava antes inserida.
Dar um novo nome era, assim, um passo simbólico no processo de "dar uma outra vida" para aquelas pessoas. Esta "outra vida" passaria por uma mudança no modelo político presente naquelas sociedades, no modelo econômico e nas relações de trabalho, mudanças que eram feitas de acordo com as ideias, valores e interesses dos ocupantes europeus.
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