Pedagogia, perguntado por vicjps, 1 ano atrás

Baseado nas ideias das autoras Emília Ferreiro e Ana Taberosk as crianças levantam hipótese sobre a leitura e escrita e como elas acontecem.

Soluções para a tarefa

Respondido por ivansandresandr
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Muito se tem discutido a respeito do processo de leitura e escrita . Na tentativa de explicar como se constitui sua aquisição na escola, o que pensam os educadores e a criança sobre esse objeto e quais os fatores que contribuem para o fracasso na e da escola, muitos autores têm elaborado questões que tornam possível repensar a prática escolar.

Diante dessa realidade, no primeiro capítulo, – O ensino da língua escrita e o fracasso escolar – procurei mostrar através de alguns autores como Soares (1987), Cagliari (2000), Melo (2000) Lemle (2003), Possenti (2000), Souza (2003) que, por falta de uma explicação cientifica para a causa do fracasso escolar, os educadores jogam a culpa na própria criança pela sua dificuldade, atribuindo-lhe uma suposta “deficiência lingüística e cultural”, porém pesquisas demonstram que o problema não está na criança, mas na estrutura social desigual que não dá condições para que professores escola lidem, competentemente, com as diversidades culturais e lingüísticas de suas crianças. A língua é construída na e para a interlocução no processo dialógico discursivo e que não tem sentido ensinar de forma fragmentada.

No segundo capítulo,- Alfabetização: do ensino tradicional ao sócio-interacionismo – abordo com base em Ferreiro (2001) e outros autores, a questão de que os educadores têm uma concepção equivocada da escrita tratando-a como sistema de código fechado onde a aprendizagem se dá de forma mecânica na relação grafia e som, dificultando o desenvolvimento da criança na aprendizagem da leitura e escrita. Para essa autora , a escrita é um sistema de representação e a aprendizagem deve se constituir em uma construção pela própria criança.

Também Barbosa (1990), ressalta que os métodos tradicionais de alfabetização tratam a língua escrita de forma fragmentada, desvinculada do contexto de produção , ficando presos aos aspectos gráficos ,letras, silabas e som, desprezando a construção de sentido, e que esses métodos alfabetizam mas não formam leitores e escritores. Na visão de Braggio (1992), por trás desses métodos existe uma concepção de linguagem e de homem, baseado na filosofia positivista e da ciência behaviorista que considera válido para ciência apenas os aspectos que podem ser observados, desprezando portanto os aspecto de compreensão e sentido no ato de ler e escrever.



vicjps: Obrigada!
Respondido por posarteeducacao2022
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