Barueri planeja inaugurar seu “piscinão de Ramos” em 2018
Prefeitura quer construir parque com museu e praia artificial para até 50 mil
banhistas com água de córrego que será despoluído
Fabio Leite, O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A 715 metros do nível do mar, a várzea do Rio Tietê deve
ganhar, no ano que vem, uma praia artificial inspirada no piscinão de Ramos,
inaugurado em 2001 no Rio. Um ambicioso projeto recémanunciado pela
prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, prevê a construção de um parque
de 170 mil m², com um piscinão para até 50 mil banhistas por dia e um museu
da água.
A ideia é ter 10 mil m² de espelho d’água cercado de areia, a 7 minutos da
Rodovia Castelo Branco e a 35 km do centro da capital. A versão carioca tem
25 mil m². Segundo a prefeitura, o futuro piscinão de Barueri será abastecido
pelo Córrego Cachoeira, afluente do Rio Tietê completamente contaminado
hoje e que será despoluído.
“É uma área verde que estava abandonada e começou a ser invadida. O
parque será uma referência turística e ambiental da região”, afirma o secretário
de Meio Ambiente de Barueri, Marco Antônio de Oliveira, conhecido como Bidú.
O custo estimado é de R$ 49,8 milhões. Apesar da crise econômica do País,
a prefeitura afirma ter recursos suficientes para tocar o projeto sozinha, mas vai
procurar parceiros privados e públicos, como a Companhia de Saneamento
Básico do Estado (Sabesp), que trata a água e coleta o esgoto no município.
A expectativa é de que o parque e o piscinão sejam abertos ao público em
maio de 2018, com entrada gratuita. A gestão será da própria prefeitura, que
espera manter o espaço com a receita obtida com a locação de lojas em uma
praça de alimentação que terá no local.
O projeto da praia está sendo desenvolvido pela mesma empresa que fez o
piscinão de Ramos e detém a patente do modelo e da técnica de limpeza do rio
por flotação, como já ocorre nos lagos dos Parques Ibirapuera e da Aclimação,
na zona sul de São Paulo, e na Lagoa da Pampulha, um dos cartões-postais de
Belo Horizonte.
“O tratamento será ainda mais sofisticado. Vamos limpar o Córrego
Cachoeira e seus sete afluentes dentro do parque para que as pessoas
possam ter contato direto com a água sem nenhum risco. Toda água será
reutilizada para irrigação dentro do próprio parque. E, se a prefeitura quiser,
poderá esvaziar o piscinão no inverno para realizar outras atividades”, afirma o
engenheiro João Carlos Gomes de Oliveira, presidente da DT Engenharia.
O futuro parque, que se chamará Antônio Furlan, nome do pai do atual
prefeito da cidade, Rubens Furlan (PSDB), tem a promessa de ser
autossustentável, em relação à água e à energia. Além do piscinão e do
museu, que tem previsão de ser inaugurado em junho de 2019, é planejada
uma série de atrações educativas, esportivas e de entretenimento.
“Todo o conteúdo do parque relaciona lazer e entretenimento de uma forma
educativa e tecnológica, de modo a acelerar consciência ambiental e
educacional da comunidade”, explica a arquiteta Patrícia O’Reilly, responsável
pelo projeto do parque e do museu, cuja arquitetura foi inspirada no formato da
água.
Será possível, por exemplo, chegar ao museu da água navegando pelos 960
metros do córrego que corta o parque em um barco elétrico, ou visualizar
projeções holográficas espalhadas pelo local por meio da tecnologia de
realidade virtual. Outra atração prevista no parque – que deve ter ainda um
campo de futebol de várzea e pistas de skate – é uma árvore solar com Wi-Fi e
energia livres para os visitantes.
1. Qual a finalidade desse gênero textual?
2. Qual o tema do texto?
Soluções para a tarefa
Respondido por
8
Resposta:1= Enforma
2=O reaproveitamento de água.
Explicação:
hauardblue:
obrigado por me ajudar , sem você eu não conseguiria :) :]
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