Balada das três mulheres do sabonete Araxá
As três mulheres do sabonete Araxá me invocam, me bouleversam, me hipnotizam.
Oh, as três mulheres do sabonete Araxá às 4 horas da tarde!
O meu reino pelas três mulheres do sabonete Araxá.
Que outros, não eu, a pedra cortem
Para brutais vos adorarem,
Ó brancaranas azedas,
Mulatas cor da lua vêm saindo cor de prata
Ou celestes africanas:
Que eu vivo, padeço e morro só pelas três mulheres
do sabonete Araxá!
[...]
O meu reino pelas três mulheres do sabonete Araxá!
BANDEIRA, M. In: Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
Nessa balada, Bandeira parodia os cânones parnasianos. Contudo, emprega na construção de seu poema recursos estilísticos característicos do fazer poético da primeira fase do Modernismo, como
a) o rompimento com a estrutura formal dos versos.
b) a descrição do caráter ideal e tentador da mulher.
c) o emprego de vocábulos voltados para a erudição.
d) a estrutura marcada pela falta de ritmo e de rimas.
e) a intertextualidade com a poesia de outros autores.
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A letraB POR que tem mãos detalhe
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