‘Bad Rabbit’, novo vírus do tipo ransomware, ameaça ataque global a computadores
Batizado de Bad Rabbit, o ransomware já causou estragos na Rússia e no leste europeu
Um ataque global de vírus teve início nesta terça-feira (25-10) e atingiu redes de computadores principalmente na Rússia, informou a companhia de segurança cibernética Kaspersky Lab. Empresas na Ucrânia, na Alemanha e na Turquia também foram afetadas. Até o momento, não há relatos de que o vírus tenha feito vítimas no Brasil.
De acordo com a BBC, o malware infectou sistemas em três sites russos, um aeroporto na Ucrânia e o sistema de metrô na capital ucraniana, Kiev. “Em algumas companhias, o trabalho foi completamente paralisado”, afirmou à agência TASS o chefe de segurança cibernética do Group-IB, Ilya Sachkov.
O novo vírus foi chamado de “Bad Rabbit” (Coelho Mau). Ele é do tipo ransomware, ou seja, codifica os arquivos de um computador e pede o pagamento de resgate em troca da liberação dos arquivos infectados. O resgate inicial é de 0,05 bitcoin (US$ 300, ou R$ 970), mas o preço sobe à medida que o tempo passa e o valor não é pago.
“Nossas observações mostram que a maioria das vítimas do ataque estão localizadas na Rússia. Também estamos registrando ataques similares na Ucrânia, na Turquia e na Alemanha, mas em escala consideravelmente menor. O malware se espalha por uma série de sites contaminados da mídia russa”, afirmou a Kaspersky Lab.
O alvo preferencial tem sido sistemas corporativos, disse ainda a companhia, segundo a qual detalhes do ataque ainda estão sendo estudados. Em seu blog, a Kaspersky orienta os usuários a tomarem as precauções rotineiras contra ameaças do tipo ransomware: manter um backup (cópia de segurança) dos arquivos e não pagar o “resgate” — não há garantias de que, após realizado o pagamento, o acesso aos arquivos será restaurado. É preciso, também, atenção e cuidado com links e arquivos suspeitos que chegam via Internet. O principal vetor de contágio do Bad Rabbit, por exemplo, é um instalador falso do Adobe Flash distribuído por sites infectados e que só funciona se executado manualmente pelo usuário.
“Em 2017 duas grandes epidemias de cryptoware foram registradas. Estamos falando dos notórios WannaCry e ExPetr (também conhecido como Petya e NotPetya), e agora parece que uma terceira está começando”, afirmou a Kaspersky Lab.
O ataque do WannaCry, em maio de 2017, afetou mais de 300 mil pessoas, instituições e empresas em mais de 150 países, entre eles o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido e a empresa Telefonica, da Espanha.
Por Folha Press para Gazeta do Povo. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/nova-economia/bad-rabbit-novo-virus-do-tipo-ransomware-ameaca-ataque-global-a-computadores-7cuiai8xpvlywsgaolpg2yrzu. Acesso em 30-10-2017.
Segundo a Kaspersky Lab, empresa de segurança digital, o “Bad Rabitt” é o terceiro ataque de vírus de grande porte registrado em 2017. Por isso, medidas de segurança são cada vez mais necessárias, especialmente para as empresas, já que estas trabalham com uma enorme quantidade de informações. Agora, escolha a alternativa que melhor descreve procedimentos para se defender de “pragas” virtuais, de acordo com o texto.
Escolha uma:
a. Manter cópia de segurança dos arquivos e pagar o resgate para restaurar rapidamente os arquivos. Além disso, é preciso atenção com links e arquivos suspeitos que chegam pela internet.
b. Manter todos os dados em HD’s externos, segundo a empresa de segurança digital, é a forma mais eficaz de evitar ataques de vírus.
c.Fazer backup dos arquivos em nuvens e trocar o sistema operacional é a melhor forma de reduzir a entrada desse tipo de vírus nos computadores.
d. Manter um backup dos arquivos e não pagar o resgate pedido pelos sequestradores, além de cuidado com links e arquivos suspeitos que chegam por email ou redes sociais. Correto
e. Manter todos os dados em nuvem, segundo a empresa de segurança digital, é a forma mais eficaz de evitar ataques de vírus.
Resposta: Letra D
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Resposta correta - Letra D
tonnyneto:
CORRETO AVA - Manter um backup dos arquivos e não pagar o resgate pedido pelos sequestradores, além de cuidado com links e arquivos suspeitos que chegam por email ou redes sociais.
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10
d. Manter um backup dos arquivos e não pagar o resgate pedido pelos sequestradores, além de cuidado com links e arquivos suspeitos que chegam por email ou redes sociais.
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