b) Raimundo, ao chegar a Tatipirun, é acolhido até mesmo por uma pedra que se molda
para recebê-lo. No seu entendimento, o que simboliza para ele o país de Tatipirun?
c) No texto, lemos: "Não havia pessoas grandes, naturalmente". O que podemos deduzir
desse trecho, em relação aos habitantes do lugar?
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Resposta:
cadê o texto ? sem o texto não da pra responder
- É uma laranjeira?
- Que laranjeira! É menina.
Como ele é bobo! gritaram todos rindo e dançando, Pensa que a Caralâmpia é laranjeira.
caindo dentro dele, mas as duas margens se aproximaram, a água desapareceu, e o menino com
um passo chegou ao outro lado, onde se escondeu por detrás dum tronco. A terra se abriu de novo,
a correnteza tornou a aparecer, fazendo um barulho grande.
- Por que é que você se esconde? perguntou o tronco baixinho. Está com medo?
Não senhor. É que eles cacoaram de mim porque eu não conheço a Caralâmpia.
Deixe de tolice, criatura Voce se afogando em pouca agua! As crianças estavam brincando.
E uma gente boa
Sempre ouvi dizer isso. Mas debicaram comigo porque eu não conheço a Caralampia.
Bobagem Deixe de melindres
E mesmo, concordou Raimundo. Eu pensava nos moleques que faziam troca de mim, em
Cambacara. O senhor esta descansando, hein?
Raimundo levantou-se:
- Bem, seu Tronco. Eu vou andando.
- Espera aí. Um instante. Quero apresentá-lo à aranha vermelha, amiga velha que me visita
sempre. Está aqui, vizinha. Este rapaz é nosso hóspede.
A aranha vermelha balançou-se no fio, espiando o menino por todos os lados. O fio se estirou
até que o bichinho alcançou o chão. Raimundo fez um cumprimento:
Boa tarde, dona Aranha. Como vai a senhora?
- Assim, assim, respondeu a visitante. Perdoe a curiosidade. Por que é que você põe esses
troços em cima do corpo?
- Que troços? A roupa? Pois eu havia de andar nu, dona Aranha? A senhora não está vendo
que é impossível?
tido como os habitantes de Tatipirun. Descalçou-se e sentiu nos pés a frescura e a maciez da relva.
Lá em cima os enormes discos de eletrola giravam; as cigarras chiavam músicas em cima deles,
músicas como ninguém ouviu; sombras redondas espalhavam-se no chão.
- Este lugar é ótimo, suspirou Raimundo. Mas acho que preciso voltar. Preciso estudar a minha
lição de geografia.
- Cadê o menino que veio de
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- Naturalmente, respondeu o outro. Donde vem você?
Raimundo inventou um nome para a cidade dele que ficou importante:
- Venho de Cambacara. Muito longe.
– Já ouvimos falar, declarou o rapaz. Fica além da serra, não é isto?
- É isso mesmo. Uma terra de gente feia, cabeluda, com olhos de uma cor só. Fiz boa viagem
e tive algumas aventuras.