Português, perguntado por juliasilvapereira050, 8 meses atrás

b) Raimundo, ao chegar a Tatipirun, é acolhido até mesmo por uma pedra que se molda
para recebê-lo. No seu entendimento, o que simboliza para ele o país de Tatipirun?

c) No texto, lemos: "Não havia pessoas grandes, naturalmente". O que podemos deduzir
desse trecho, em relação aos habitantes do lugar?​

Soluções para a tarefa

Respondido por lucianaalves16
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Resposta:

cadê o texto ? sem o texto não da pra responder


juliasilvapereira050: Eu queria saber se isto aqui é o país de Tatipirun, começou Raimundo.
- Naturalmente, respondeu o outro. Donde vem você?
Raimundo inventou um nome para a cidade dele que ficou importante:
- Venho de Cambacara. Muito longe.
– Já ouvimos falar, declarou o rapaz. Fica além da serra, não é isto?
- É isso mesmo. Uma terra de gente feia, cabeluda, com olhos de uma cor só. Fiz boa viagem
e tive algumas aventuras.
juliasilvapereira050: - Encontrou a Caralâmpia?
- É uma laranjeira?
- Que laranjeira! É menina.
Como ele é bobo! gritaram todos rindo e dançando, Pensa que a Caralâmpia é laranjeira.
juliasilvapereira050: Raimundo levantou-se trombudo e saiu às pressas, tão encabulado que não enxergou o rio. la
caindo dentro dele, mas as duas margens se aproximaram, a água desapareceu, e o menino com
um passo chegou ao outro lado, onde se escondeu por detrás dum tronco. A terra se abriu de novo,
a correnteza tornou a aparecer, fazendo um barulho grande.
- Por que é que você se esconde? perguntou o tronco baixinho. Está com medo?
Não senhor. É que eles cacoaram de mim porque eu não conheço a Caralâmpia.
juliasilvapereira050: O tronco soltou uma risada e pitherio
Deixe de tolice, criatura Voce se afogando em pouca agua! As crianças estavam brincando.
E uma gente boa
Sempre ouvi dizer isso. Mas debicaram comigo porque eu não conheço a Caralampia.
Bobagem Deixe de melindres
E mesmo, concordou Raimundo. Eu pensava nos moleques que faziam troca de mim, em
Cambacara. O senhor esta descansando, hein?
juliasilvapereira050: - É. Estou aposentado, já vivi demais.
Raimundo levantou-se:
- Bem, seu Tronco. Eu vou andando.
- Espera aí. Um instante. Quero apresentá-lo à aranha vermelha, amiga velha que me visita
sempre. Está aqui, vizinha. Este rapaz é nosso hóspede.
juliasilvapereira050: Capítulo sete
A aranha vermelha balançou-se no fio, espiando o menino por todos os lados. O fio se estirou
até que o bichinho alcançou o chão. Raimundo fez um cumprimento:
Boa tarde, dona Aranha. Como vai a senhora?
- Assim, assim, respondeu a visitante. Perdoe a curiosidade. Por que é que você põe esses
troços em cima do corpo?
- Que troços? A roupa? Pois eu havia de andar nu, dona Aranha? A senhora não está vendo
que é impossível?
juliasilvapereira050: Escolheu uma túnica azul, escondeu-se no mato e, passados minutos, tornou a mostrar-se ves-
tido como os habitantes de Tatipirun. Descalçou-se e sentiu nos pés a frescura e a maciez da relva.
Lá em cima os enormes discos de eletrola giravam; as cigarras chiavam músicas em cima deles,
músicas como ninguém ouviu; sombras redondas espalhavam-se no chão.
- Este lugar é ótimo, suspirou Raimundo. Mas acho que preciso voltar. Preciso estudar a minha
lição de geografia.
juliasilvapereira050: Nisto ouviu uma algazarra e viu através dos ramos a população de Tatipirun correndo para ele:
- Cadê o menino que veio de
juliasilvapereira050: Cambacará? Eram milhares de criaturas miúdas, de cinco a dez anos, todas cobertas de teias de aranha, descalças, um olho preto e outro azul, as cabeças peladas nuas. Não havia pessoas grandes, naturalmente. - Cadê o menino que veio de Cambacara? - Que negócio têm comigo? resmungou o pequeno alarmado. Parece uma procissão. - Parece um "meeting", disse uma rã que pulou da beira do rio. - Parece um teatro, cantou um pardal.
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