História, perguntado por nicassia26, 8 meses atrás

b) De que maneira a independência de Portugal estava ameaçada com a morte de D. Fernando I ?​


PresisoDeAjudaaa: Qual que tá mais correto?
sharknesgamesedueluc: Pq tá aparecendo pra baixa o app se quisesse não terá a pesquisado aqui

Soluções para a tarefa

Respondido por Evao
392

Resposta: quando Dom Fernando faleceu em 1383 a dinastia Borgonha chega ao fim. Leonor Teles é nomeado reagente em nome do filho

Explicação: espero ter ajudado por favor me dê o coração e avalie com 5 estrelas


ibraimdivi: vleu
evellynribeiro45753: obgds
ayannyajuda: vai dar para mim postar varios videos novos de coreografia, musica,tente nao rir,trote,etc.vcs vao acompanhar tudo isso no meu canal mas nao se isquecam de deixar seu like
perrenco2006: hm
perrenco2006: vlw
Respondido por Guerreiroz
30

Resposta:

Até 1383, Portugal era governado por D. Fernando I, rei que havia herdado o trono de seu pai, D. Pedro I. O reinado de D. Fernando I, no entanto, não era muito popular entre o povo português, pois ele se casara com D. Leonor Teles, que já havia sido casada.

Do casamento de D. Fernando I e Leonor Teles, nasceu a princesa Beatriz, que, com 11 anos de idade, foi oferecida em casamento para João I de Castela, o rei do Reino de Castela, como uma maneira de encerrar as guerras travadas entre Portugal e Castela (somente no reinado de D. Fernando I, foram travadas três guerras contra Castela).

A situação de Portugal ficou dramática depois que o rei D. Fernando I morreu em 1383. O rei português não possuía um herdeiro do sexo masculino, sendo assim, a lei portuguesa determinava que Portugal seria governado por D. Leonor Teles até que a princesa Beatriz tivesse um herdeiro e este completasse 14 anos de idade.

D. Leonor Teles tornou-se a regente de Portugal, mas logo se iniciaram conspirações contra a regente. As conspirações contra Leonor Teles foram precedidas por uma série de rebeliões, e os conspiradores – formados em grande parte pela burguesia portuguesa – planejaram assassinar Conde Andeiro, suposto amante de Leonor Teles.

Percebendo que sua posição estava ameaçada, D. Leonor solicitou o auxílio de sua família e do rei de Castela, João I de Castela. O apoio do rei de Castela à Leonor Teles foi visto com grande alarmismo pela burguesia portuguesa, que via nesse ato uma ameaça à independência de Portugal, pois, caso João I de Castela assumisse o trono, poderia unificar os territórios de Portugal com os territórios de Castela. O envolvimento de João I de Castela na crise dinástica portuguesa contava com o apoio de grande parte da nobreza de Portugal.

A burguesia portuguesa e a população de Lisboa escolheram João, Mestre de Avis, para liderar a defesa de Portugal contra as pretensões castelhanas. O Mestre de Avis era filho bastardo do rei Pedro I, portanto, irmão bastardo do falecido D. Fernando I. Além disso, o Mestre de Avis foi o responsável pelo assassinato do amante de D. Leonor Teles.

Com isso, Portugal dividiu-se em duas facções: uma apoiando João I de Castela e D. Leonor Teles e outra apoiando João, Mestre de Avis. Essa crise dinástica de Portugal iniciou-se em 1383 e estendeu-se até 1385. Esse período em que Portugal não possuiu reis governando o país ficou conhecido como interregno.

Explicação:


nilseleneborges23: muito obrigado
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