História, perguntado por lucasfontoura35, 11 meses atrás

Avaliação Discursiva 3 - Calouros
Para responder a questão deve ser produzindo um texto entre 10 e 15 linhas (entre 800 e 1200 caracteres) com suas próprias palavras, para cada resposta. Não são permitidas cópias do material didático nem de outras mídias faladas ou audiovisuais, sob pena de anulação da resposta ou pontuação correspondente. É importante ter originalidade e apresentar clareza na produção, vocabulário adequado, coerência com o questionamento citado e com as regras ortográficas.

Em caso de tecer comparações ou optar por citações, estas deverão ser referenciadas (na referência indicar ano, página do livro, links, que usou como aporte) e não podem ultrapassar 20% do texto total.

Então, bom trabalho! Escreva com suas próprias palavras, responda o que foi pedido e demostre seus conhecimentos.


QUESTÃO A

A História Antiga é um dos campos de pesquisa histórica mais fascinante. Há algumas décadas, este tipo de pesquisa não era muito valorizado nas universidades e faculdades brasileiras. Eram temas muito distantes no tempo e no espaço, alguns diziam. Outros afirmavam que não havia acesso às fontes que estavam na Europa ou nos países desenvolvidos. O advento da internet mudou este cenário. Hoje é possível acessar vários arquivos, museus e universidades que possuem seus acervos digitalizados. Um dos resultados desta revolução tecnológica, no campo da história, foi o surgimento de vários grupos de pesquisa sobre História Antiga, programas de pós-graduação e publicações de autores brasileiros.

E você? Como está o seu conhecimento e interesse por este campo de pesquisa? Para motivá-lo proponho uma atividade prática que estimule sua criatividade e pesquisa. Esta atividade tem como referência a História do Cotidiano, um tipo de pesquisa e escrita da História que privilegia os dia-a-dia das pessoas comuns. No lugar de narrar os feitos dos grandes personagens, dos grandes fatos e movimentos da História, este tipo de pesquisa retrata a vida das pessoas no seu cotidiano, isto é, onde e como moravam, o que comiam e bebiam, como trabalhavam, casavam, dentre outras atividades que realizamos no decorrer de nossas vidas. Resumindo, a atividade procura responder a seguinte pergunta: como vivia um romano na antiguidade clássica? Ou um egípcio na época dos Faraós? Vamos lá? Siga o passo-a-passo e bom trabalho!

1. Escolha um personagem da História Antiga. Pode até ser uma figura importante, como o Imperador Júlio César, mas a atividade ficará mais interessante se você escolher ou imaginar uma pessoa comum. Sim, imaginar, criar uma personagem de ficção, mas, atenção, mesmo sendo ficcional ele terá que ter pensamentos, hábitos, etc, de uma pessoa que viveu na época.

2. No entanto, atenção! Seu personagem só poderá ser construído se você pesquisar como vivia uma pessoa no Império Romano. Você deverá ser o mais fiel possível.

3. E, mais importante: evite o anacronismo. Não sabe o que é isto? Vou ajudar, anacronismo é:

a. erro de cronologia que geralmente consiste em atribuir a uma época ou a um personagem ideias e sentimentos que são de outra época, ou em representar, nas obras de arte, costumes e objetos de uma época a que não pertencem.

b. atitude ou fato que não está de acordo com sua época. Trocando em miúdos, não transporte problemas de hoje, hábitos de hoje, a vida de hoje para o seu personagem do passado.

4. Depois de pesquisar a vida de uma pessoa na antiguidade clássica, elabore um texto de mínimo 1500 caracteres (com espaço) onde o seu personagem nos contará, em forma de diário, como foi o dia dele, por exemplo, na Roma antiga. Pode ser na Grécia, no Egito, enfim, o lugar você pode escolher.

Soluções para a tarefa

Respondido por Dodoaraujo
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Resposta:

Pérsia 27 de setembro, 455 a. c.  

Eu, quem fui um grande general ajudando meu povo a derrotar os persas, hoje me encontro aqui, exilado e traído por meu próprio país que tanto ajudei. Recordo das batalhas travadas contra o exército de Xerxes e me vejo hoje acolhido pelo povo contra o qual lutei. Montei toda estratégia para combater os persas e quis ajudar meu povo a se erguer novamente para lutar contra os espartanos, e o que ganhei? Desonra em minha pátria! Logo eu que sempre almejava o bem de todos e vivia como qualquer outro cidadão grego e não ganhei nada por isso. hoje me sinto frustrado por ter sido acusado de peculato pelo país que ajudei em grandes confrontos. Maldita seja Atenas a cidade em que nasci no país que defendi com meus conceitos, minhas habilidades e minha vida! Depois de passar por tantos lugares, o que menos esperava era encontrar paz para viver minha vida até o fim, no país contra o qual lutei. Me respeitam mais como um inimigo vitorioso do que o próprio povo que defendi em grandes lutas, quão injusto fora meu próprio povo contra mim. Hoje olho para os persas e os respeito muito mais que meus conterrâneos, pois mesmo lutando contra eles, me acolheram por respeito a importância que tive em sua derrota. Maldita seja a Grécia que trouxe injúrias e desonra ao meu nome, se antes soubesse disso, jamais teria ajudado na guerra contra o povo persa, o qual me permite viver em paz e com dignidade, e ainda me confiaram o governo de Magnésia. Depois de tudo isso, sinto-me privilegiado por poder viver uma vida respeitosa, mas em paz. Vivi dias de lutas e batalhas e hoje durmo sob a luz do meu inimigo, hoje comi carne assada e frutas frescas durante o dia e me banhei num lugar ao qual pensei que jamais pisaria, e pela dignidade encontrada desejo que os persas prosperem novamente após travar batalhas lutando contra eles.

Explicação:

Referência: Temístocles, era um general grego nascido em Atenas, cuja habilidade política e militar transformou Atenas na maior potência naval helênica e tornou possível a vitória sobre os invasores persas. vivia numa casa simples, igual à de seus vizinhos. Filho de um aristocrata ateniense e de uma concubina estrangeira, obteve a cidadania graças a uma lei (508 a. C.), que tornou atenienses todos os homens livres residentes na cidade. O primeiro registro documentado a seu respeito refere-se a sua eleição como arconte, a mais importante autoridade jurídica e administrativa de Atenas (493 a. C.).  

Responsável direto pela estratégia e derrota dos persas de Xerxes I, na batalha naval de Salamina, foi aclamado como herói nacional. Empenhado na reconstrução de Atenas e na fortificação da cidade, a qualquer custo, para enfrentar o poderio de Esparta, foi combatido pela aristocracia e finalmente foi banido pelo conselho de nobres, o Areópago (471 a. C.). Acusado de peculato, passou por vários países até obter refúgio na Pérsia, onde, embora antes inimigo, gozava de enorme respeito, tanto que lhe foi confiado o governo da Magnésia, na Anatólia e lá permaneceu até morrer.


ataideoliveira0207: obrigaduuuuuuu
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