História, perguntado por crisdiaskr, 6 meses atrás

AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA
1) QUANDO A HISTÓRIA NARRADA TEM EVIDENCIAS OU COMPROVAÇOS
HISTÓRICA​

Soluções para a tarefa

Respondido por sarabrasil19
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Resposta: E conhecendo a especificidade epistemológica das diferentes esferas de problematização do conhecimento bem como a indissociabilidade entre elas, o artigo tem por objetivo discutir a potencialidade analítica da categoria 'narrativa' na reflexão sobre produção, distribuição e consumo do conhecimento histórico. Partindo da ideia de que o específico só pode ser pensado no âmbito do geral, o texto argumenta a favor da compreensão da cientificidade da História como elemento comum que permite tratar a história/objeto de investigação e a história/objeto de ensino em suas particularidades. Em diálogo com a hermenêutica de Paul Ricoeur, o artigo aposta no entendimento da narrativa como uma estrutura temporal incontornável na reflexão sobre a natureza epistemológica e axiológica desse conhecimento, estreitando assim o diálogo entre Teoria da História e Didática da História.

Explicação:  

Nesta última década a questão da especificidade epistemológica do conhecimento histórico apreendido como objeto de ensino emerge, no Brasil, como problema de pesquisa para o campo do ensino de História. Nos debates internos a esse campo, o que está em jogo é a possibilidade teórica da ideia de uma 'história ensinada' ser formulada como categoria de análise fecunda para apreensão dos desafios presentes no cotidiano profissional dos professores dessa disciplina na educação básica. Para alguns, defensores da universalidade da ciência histórica, essa possibilidade se apresenta como improdutiva do ponto de vista teórico, correndo o risco de fragilizar a potencialidade crítica do conhecimento histórico em contexto escolar. Para aqueles que defendem uma posição contrária e reconhecem o valor heurístico dessa categoria de análise, trata-se, ao contrário, de potencializar a dimensão crítica desse conhecimento na medida em que reconhece as singularidades das condições do contexto de produção e de distribuição no qual está inserida a história ensinada nas escolas.

Retomo aqui esse debate, mas por uma 'porta de entrada' diferente das que tenho utilizado nestes últimos anos. Nessa perspectiva, reafirmo posições colocando, contudo, em evidência, nessa análise, alguns aspectos ainda pouco explorados.

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