Aurélio Agostinho, ou Santo Agostinho, nasceu em Tagasta (hoje Suk Ahras), na Argélia. Estudou retórica em Cartago e seguiu várias linhas filosóficas, como o maniqueísmo, corrente baseada no conflito entre o bem e o mal. É considerado o maior teólogo do cristianismo e o maior filósofo desde Aristóteles. Agostinho realizou a primeira grande sistematização do pensamento cristão, incorporando as ideias de Platão ao cristianismo. Santo Agostinho tinha em conciliar a fé e a razão. Ele afirmava: Intellige ut credas, crede ut intelligas, traduzindo do Latim significa: “é preciso compreender para crer, e crer para compreender” e fides praecedit intellectum, que é literalmente “a fé precede a razão”). Para Agostinho, orientado pelos textos de Platão, o Mal não existe enquanto substância, só o Bem como criação divina. O Mal não é uma entidade, é um juízo e uma ação errôneos por ignorância e por escolha. A partir daí, Agostinho verificou que todas as coisas são boas, porque são obras de Deus e que o Mal é culpa da forma como utilizamos o livre arbítrio. Mas afirmou que todos buscam a felicidade e o Bem , talvez influenciado pelo pensamento de Sócrates. Mas como reconhecer o Bem e a felicidade? Para Agostinho a felicidade só pode ser encontrada em Deus, o Bem Supremo, e que nós temos esse conhecimento em nosso íntimo, de forma confusa, novamente inspirado no pensamento de Sócrates, cujo princípio se encontra nas obras de Platão, já que Sócrates nunca escreveu nada. A doutrina da Iluminação divina de Agostinho, caracteriza-se por uma luz que não é material e que se atinge quando do encontro com o conhecimento da verdade que pode ser atingida por meio de uma vida devotada à fé. O lembrar-se disto, isto é, o recordar-se de um conhecimento que o filósofo denomina de rememoração de Deus, mais uma vez isso se dá pela herança da teoria da reminiscência platônica. O pensador cristão, Agostinho de Hipona, foi de grande relevância para a consolidação da Igreja Católica no período da filosofia patrística. E a principal questão enfrentada pelos filósofos cristãos da patrística era conseguir estabelecer as bases racionais para o pensamento cristão.
Agostinho de Hipona lutou em sua época com as chamadas heresias. Entre elas estava a questão da origem e fundamento do mal. Escreva um texto argumentando como Agostinho definia o mal e sua origem: *
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Para Santo Agostinho, o mal não tem realidade metafísica: todo o mal não é mais que a ausência do bem, Agostinho mostra que o problema ou a origem do mal não está em Deus que, segundo ele, é bom e justo, mas no homem com seu livre arbítrio e suas escolhas.
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