Português, perguntado por EdislanioLazaro, 6 meses atrás

AULAS NÃO PRESENCIAIS
Essa atividade, além de explorar a interpretação da crónica de Drummond, pode trazer una reflexão e discussdo sobre um tema relevante, a
exclusão social.
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles
DEBAIXO DA PONTE
moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a
ponte é de todos, na parte de cima;
de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam
conta de luz e gás, porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam contra falta
dágua, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham;
podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte
alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa.
Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, recebê-los, fazê-los
desfrutar comodidades internas da ponte.
À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde,
mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não
dispõe de outro rancho.
Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos
propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habita-
lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de
debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.
Nem todos os dias se pega uma posta de carne. Não basta procurá-la; é preciso
que ela exista, o que costuma acontecer dentro de certas limitações de espaço e
de lei. Aquela vinha até eles, debaixo da ponte, e não estavam sonhando, sentiam
a presença física da ponte, o amigo rindo diante deles, a posta bem pegável,
comivel. Fora encontrada
encontrada no vazadouro, supermercado para quem sabe
le três n sahiam, de longa e olfativa ciência.​

Soluções para a tarefa

Respondido por GuilhermeMatos35
1

Resposta:

A amizade consegue ser tão complexa...

Deixa uns desanimados, outros bem felizes...

É a alimentação dos fracos

É o reino dos fortes

Faz-nos cometer erros

Os fracos deixam se ir abaixo

Os fortes erguem sempre a cabeça

os assim assim assumem-os

Sem pensar conquistamos

O mundo geral

e construímos o nosso pequeno lugar

deixando brilhar cada estrelinha

Estrelinhas...

Doces, sensíveis, frias, ternurentas...

Mas sempre presentes em qualquer parte

Os donos da amizade...

Desconhecido

24 mil

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CURRICULUM VITAE

Eu já dei risada até a barriga doer,

Já nadei até perder o fôlego,

Já chorei até dormir

E acordei com o rosto desfigurado.

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar,

Já me queimei brincando com vela.

Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.

Já conversei com o espelho.

E até já brinquei de ser bruxo.

Já quis ser astronauta,

Violonista, mágico, caçador e trapezista.

Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora,

Já passei trote por telefone,

Já tomei banho de chuva,

E acabei me viciando.

Já roubei beijo,

Já fiz confissões antes de dormir

Num quarto escuro pro melhor amigo.

Já confundi sentimentos,

Peguei atalho errado

E continuo andando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,

Já me cortei fazendo a barba apressado,

Já chorei ouvindo música no ônibus.

Já tentei esquecer algumas pessoas,

Mas descobri que essas são as mais difíceis de se

[esquecer.

Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,

Já subi em árvore pra roubar fruta,

Já caí da

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