Aula 2. Objetivos da ciência
2.1. Ciência: Teoria e experiência
No tópico precedente, enfatizamos a importância da experiência, ou, mais particularmente, dos experimentos, para a ciência. É a experiência que constitui o fundamento de todo conhecimento científico do mundo físico. Além disso, a própria motivação para a busca de conhecimento científico quase sempre está ligada à observação de algum tipo de fenômeno, quer no âmbito do dia-a-dia, quer da própria ciência. (A palavra fenômeno significa, em sua origem grega, “aquilo que aparece”, isto é, aquilo de que temos experiência direta.)
No entanto, a mera observação e registro de fenômenos, por mais importante que seja, não constitui uma ciência. Para tanto, esse conhecimento experimental ou “empírico” (na linguagem filosófica) precisa ser integrado em uma teoria. A construção de teorias capazes de absorver e concatenar de forma sistemática o conhecimento empírico é uma das marcas principais da ciência, tal qual hoje entendida, e que ajuda a traçar a distinção do conhecimento científico relativamente a outras formas de conhecimento.
O estudo da demarcação entre ciência e não-ciência constitui um dos temas mais importantes de uma área da filosofia chamada filosofia da ciência, comportando desdobramentos complexos, que não serão abordados aqui. Diversos pontos a serem analisados neste tópico e nos próximos contribuirão, no entanto, para, de maneira simples, esclarecer a questão.
Antes de mais nada, é importante notar que, do ponto de vista da filosofia da ciência, a noção de teoria não tem o sentido pejorativo que usualmente recebe nos contextos ordinários, em que “teoria” se opõe a “prática”, no sentido de que a “prática” seria o que é certo e o que importa, enquanto que a teoria seria uma especulação incerta e, no fim das contas, dispensável. Não. Teorias são parte essencial da ciência. São elas que por assim dizer “carregam” o conhecimento científico em sua forma mais completa e sistemática. Das teorias depende, ademais, a consecução dos dois grandes objetivos da ciência, como veremos a seguir.
Outro ponto que convém deixar claro desde o início é que a razão de ser de uma teoria científica são os fenômenos. Se ela não estiver de algum modo conectada a fenômenos, não passará de uma idéia vazia de conteúdo científico. As conexões das teorias científicas com o plano da experiência, ou seja, com os fenômenos, são bastante complexas. Há, por um lado, os fenômenos que serviram de motivação para a formulação da teoria. Usualmente, esse papel motivador dos fenômenos cai no âmbito da psicologia do cientista, ou da comunidade científica, e não é considerado tão importante quanto o segundo papel dos fenômenos: o de justificar a aceitação ou rejeição de uma teoria científica, uma vez formulada por alguém. Na próxima seção já teremos condições de começar a ver como essa importante questão epistemológica pode ser abordada.
Faça um texto dissertativo, com aproximadamente 30 linhas, usando como base o texto “Objetivos da ciência” apresentado anteriormente e coloque sua opinião sobre o que achou do conteúdo, justificando sua resposta
Soluções para a tarefa
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9
O principal objetivo da ciência é a busca pela verdade , assim como a filosofia . Desse modo , a ciência avança melhorando diversas áreas importantes para à sociedade.
A ciência influencia diretamente o modo o qual vivemos em diferentes áreas , sendo assim , a medicina por exemplo é diretamente influenciada quando à ciência avança , aumentando a expectativa de vida da humanidade através dos avanços tecnológicos .
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