Atualmente, manter um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) confiável e eficaz é vital para o bom andamento das operações de qualquer organização, desde pequenas empresas até as chamadas multinacionais. Por meio de um banco de dados e seu SGBD, é factível que os dados possam ser armazenados de forma organizada e consistente e que permaneçam disponíveis para consulta, em tempo hábil, aos interesses da empresa e de seus usuários. Porém, o que aconteceria se uma grande empresa multinacional não investisse adequadamente nesses sistemas? Neste Desafio, acompanhe o cenário em que uma empresa necessita realizar um novo projeto de banco de dados: Descrição da imagem não disponível Com base nesse cenário, você deve descrever os passos a serem seguidos para propor um projeto de banco de dados que ofereça desempenho satisfatório durante o acesso ao SGBD utilizado pelo sistema para essa empresa. Sua resposta deve: - utilizar as principais fases para elaboração de um projeto de banco de dados: • fase 1: levantamento e análise de requisitos; • fase 2: projeto conceitual; • fase 3: projeto lógico; e • fase 4: projeto físico - apresentar, para cada uma das fases, os principais elementos ou recursos que devem estar na lista de tarefas para a sua correta execução e que melhorariam o desempenho do SGBD como um todo nessa empresa, explicando por quê.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Fase 1: levantamento e análise de requisitos
O primeiro elemento desse projeto de banco de dados refere-se à entrevista a ser realizada com a equipe responsável pelo projeto para que haja entendimento e sejam documentados os requisitos de dados e os requisitos funcionais. Deve-se atentar para a escolha da arquitetura para instalação do SGBD, conforme o levantamento de requisitos realizado. Nesse caso, levando em consideração que a organização tem matriz e filiais, sugere-se que a arquitetura cliente/servidor seria a mais adequada, pois ela divide as responsabilidades do sistema entre as máquinas do tipo clientes (onde o sistema será instalado nas filiais) e a máquina do tipo servidor (onde o SGBD será instalado na matriz).
Fase 2: projeto conceitual
Nesta etapa, deve ser aplicada a modelagem conceitual. Levando em consideração que a organização necessita de integridade e confiabilidade entre as informações, sugere-se a utilização de um modelo de dados relacional. Esta etapa é o momento de realizar a modelagem das entidades e o estabelecimento das relações existentes entre elas, bem como a definição dos atributos. É necessário que seja elaborado um modelo entidade-relacionamento (MER) que contemple o cenário identificador na análise de requisitos.
Fase 3: projeto lógico
Nesta etapa, deve ser aplicada a modelagem lógica. Consideram-se não só os relacionamentos entre as tabelas, como também as possíveis necessidades de consultas para relatórios externos. É necessário elaborar o diagrama entidade-relacionamento (DER), pois uma característica muito importante do modelo relacional é a utilização de restrições para garantir a integridade dos dados. As restrições ou regras de integridade mais comuns em um modelo de dados relacional são as chaves primárias e as chaves estrangeiras. Outro predicado importante do modelo relacional são as formas de normalização do modelo do banco de dados. A forma como as tabelas forem elaboradas e relacionadas entre si pode impactar drasticamente no desempenho do SGBD.
Fase 4: projeto físico
Definida a modelagem lógica, o próximo passo é a escolha do SGBD para criação do banco de dados. É necessário considerar o alto fluxo de dados da aplicação. Os SGBDs relacionais oferecem controle de transações, controle de concorrência, validação dos dados, verificação e garantias de integridade dos dados, segurança, otimização de consultas e recuperação de falhas. A utilização desses recursos, de forma geral, irá facilitar o trabalho de implementação do banco de dados. Por exemplo, o MySQL poderia ser um tipo de SGBD a ser escolhido, pois vem sendo utilizado em projetos de grande porte e em grandes empresas. Ele oferece excelente desempenho e estabilidade, além de exigir pouco em relação aos recursos de hardware.
Ainda nesta etapa, pode ser realizada a migração dos dados do SGBD antigo para o novo, ou, dependendo da necessidade do cliente, realizar as etapas de criação efetiva de um novo banco de dados, com a sequência de criação das tabelas e o estabelecimento das chaves primárias e estrangeiras descritas no modelo. Esta é uma etapa importante, pois permitirá a correta relação entre os dados armazenados.
Com o banco de dados criado, será necessário desenvolver ou ajustar as consultas conforme as especificações do sistema e do novo SGBD. A orientação deve ser sempre a criação de consultas objetivas, simples e claras que auxiliem na performance do banco de dados. Durante o processo de desenvolvimento das consultas, o objetivo é evitar redundâncias, de modo a otimizar consultas e extrair o melhor resultado possível da programação SQL.