Português, perguntado por Rafaela58, 1 ano atrás

através de que fenômeno a língua falada pelos romanos influenciaram outras línguas ?

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Respondido por biafofa6
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A história da língua portuguesa é a história da evolução da língua portuguesa desde a sua origem no noroeste da península ibéricaaté ao presente, como língua oficial falada em Portugal e em vários países de expressão portuguesa. Da língua lusitana, uma língua indo-europeia céltica [3] [4] ou relacionada falada entre o Douro e o Tejo, apenas se conhecem cinco inscrições tardias em alfabeto latino, incluindo as de Cabeço das Fráguas[5] , a inscrição do Penedo de Lamas[6] e de Arronches.[7] Da língua galaica,[8] também uma língua céltica[9] [10] ou um grupo de línguas e dialetos aparentados com o celtibero, conhecem-se numerosas palavras e frases curtas registadas em inscrições latinas de Oviedo e Mérida, ou glosadas por autores clássicos, que permanecem até hoje para nomear locais, rios ou montanhas. influência celta na língua portuguesa [12] pode ser detectada em várias centenas de palavras como abrunho, barra, bico, vidoeiro, bilha, borba, braga, brio, cais, caminho, camisa, canga, canto, carro, cerveja, choco, colmeia, crica, curro, embaixada, gorar, légua, lousa, menino, minhoca, peça, rego, tojo, tranca, vassalo,[13] manteiga e tona (galaico-português: pele, odre);[14] os topónimos de origem céltica em Portugal destacam-se pelo elemento "briga", que significa “fortaleza”, com em Conímbriga, Arcóbriga (antigo nome de Arcos de Valdevez), Lacóbriga (antigo nome da cidade algarvia deLagos) e Brigantia (Bragança); Mesmo a elite educada de hispano-romanos parece ter tido um sotaque peculiar: entre outros, o imperador Adriano, de origem bética, foi alvo de riso ao discursar no senado romano pelo "pronuntians agrestius", um sotaque rústico que o levou a aperfeiçoar o latim.[22] [23] Para alguns autores o fato da Lusitânia e Galécia estarem incluídas na Hispânia Ulterior (a "Hispânia afastada" na primeira divisão da península), sob influência daBética, uma província antiga colonizada pela aristocracia senatorial, explica o latim conservador, que preservou formas arcaicas (como "pássaro"/"pájaro" (passer) e "comer" (comedere) em vez de formas latinas mais recentes ave (avicellus) manger/mangiare (manducare), e que pode explicar parte das diferenças entre o castelhano e o português.[24] Um dos fenómenos mais antigos nesta diferenciação é a "troca dos b pelos v", ou betacismo[25] , provavelmente sob a influência das línguas pré-romanas, com o /v/ muito mais usado no português. Foi dessa liturgia, por iniciativa de Martinho de Dume - para reforçar a ortodoxia face a tendências pagãs e heréticas do priscilianismo e arianismo- a origem do português ser a única língua românica que usa a terminologia eclesiástica de numeração ordinal para os dias da semana, de segunda-feira a sexta-feira, com registos desde 618.[31] No entanto, uma vez que as escolas e administração romanas acabaram, o latim vulgar falado perdeu uniformidade, evoluindo de forma diferenciada nas comunidades isoladas. O desenvolvimento da imprensa contribuiu para tornar correntes as novas grafias, abundantes em ch, ph, rh, th e y nas palavras de origem grega (archaico, phrase, rhetorica, theatro, estylo, etc.) e ct, gm, gn, mn, mpt nas palavras de origem latina (aucthor, fructo, phleugma, assignatura, damno, prompto), incluindo até falsas etimologias, como a de tesoura escritathesoura, por sugestão de thesaurus, quando o étimo é tonsoria. 

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