História, perguntado por VeSanntos, 7 meses atrás

ATIVIDADES MUDANÇAS CULTURAIS PROVOCADAS PELA PERMANÊNCIA DA CORTE PORTUGUESA NO BRASIL(1808 - 1821 ) Ao saírem de Portugal no final de 1807, rumo ao Brasil, os navios que transportavam a Família Real e os nobres da Corte e seus criados traziam também os livros da enorme Biblioteca Real de Lisboa. Outra biblioteca foi construída no Rio de Janeiro, com o nome de Biblioteca Real, dando origem a atual Biblioteca Nacional. Depois de instalar-se no Rio de Janeiro, o governo de D. João passou a modernizar a cidade, abrindo novas ruas, e construindo novas casas com grandes jardins e quintais para abrigar o grande número de nobres portugueses que vieram com a Família Real. Foram instalados importantes órgãos político-administrativos: Conselho de Estado, Erário Régio, a Junta Geral do Comércio e a Casa de Suplicação (amais elevada Corte de Justiça). Além disso, criou três Ministérios: Marinha, Guerra e Estrangeiros, Fazenda e Interior. Fundou o Banco do Brasil. Foram criados a Academia Médico-Cirúrgica, o Teatro Real,o Museu Nacional, o Observatório Astronômico e o Horto Real (atual Jardim Botânico do Rio de Janeiro).Foi fundada a Imprensa Régia, que publicou folhetos, livros e o primeiro jornal feito no Brasil, A Gazeta do Rio de Janeiro; e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (hoje Escola de Belas Artes da UFRJ).Sobre o desenvolvimento da Arquitetura, do desenho, da gravura, da pintura e da escultura foi de crucial importância a chegada no porto do Rio de Janeiro, em 1816, da Missão Artística Francesa, projeto organizado por Joachim Lebreton, intelectual, político e administrador francês que reuniu considerável número de artistas plásticos interessados em viver no Rio de Janeiro. Com o apoio inicial de mecenas portugueses, o grupo aportou no Rio de Janeiro em 26 de março de 1816, escoltado por navios ingleses. Era formado por, além de Lebreton, Jean-Baptiste Debret, Nicolas Antoine Taunay e seu filho Félix Taunay, pintores; Auguste Marie Taunay, escultor; Charles Simon Pradier, gravador; entre muitos outros artistas. Introduziram o estilo Neoclássico no Brasil, que estava iniciando, e foram encarregados por D. João do funcionamento da recém-fundada Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. O mais lembrado pintor da Missão Artística Francesa foi Jean-Baptiste Debret (1768-1848), que retratou o cotidiano das ruas do Rio de Janeiro, sobretudo o dia-a-dia da enorme população escrava da cidade. Debret viveu no Brasil de 1816 a 1831, quando produziu uma extensa obra, em três volumes – Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. No primeiro, o tema foi os indígenas; no segundo, o trabalho escravo feito por africanos; e no terceiro, política e religião.


Analise algumas imagens de Debret retratando o cotidiano dos escravizados no Rio de Janeiro nos anos iniciais do século XIX:


1 - Com base na análise das imagens, descreva como era o cotidiano dos africanos que foram escravizados e que viviam no Rio de Janeiro *

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por makmorales
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O cotidiano dos africanos que viviam sob o regime de escravidão no Rio de Janeiro durante o início do século XIX envolvia a realização de diversas atividades, desde as domésticas até os chamados trabalhos braçais, que envolvem desde serviços de transporte de cargas até o trabalho artesanal.

Na primeira imagem, por exemplo, observa-se que as escravas estão realizando trabalhos domésticos e atendendo aos pedidos de seus senhores. Na segunda, realizam o transporte de diversos itens comercializados. Na última imagem, os escravos realizam trabalho artesanal.

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