Atividade principal na cidade de tiradentes
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O fim do século XVIII foi palco de um conjunto de transformações que
abalaram tanto as bases do Antigo Regime europeu, quanto a
sustentabilidade dos pactos coloniais mantidos no continente americano.
Nesse contexto podemos destacar o processo de Independência dos Estados
Unidos (1776) e a Revolução Francesa (1789) como os primeiros exemplos
dessa transformação.
No caso do Brasil, a crise do sistema colonial se elaborou a partir do momento em que a administração colonial portuguesa se voltou para um conjunto de medidas políticas de caráter fiscalizante e repressor. Na época, a principal atividade exploratória girava em torno da exploração e extração dos metais preciosos. Em Minas Gerais, principal centro da atividade mineradora, a presença das instituições e autoridades portuguesas se fazia mais presente.
Na medida em que as reservas minerais da região foram se esgotando, as tributações e a fiscalização colonial tornaram-se mais intensas. Tais medidas, além de atenderem aos interesses da colônia portuguesa, também dificultavam a sobrevivência da economia local ao encarecer o custo de vida dos colonos. Logo, viriam a oposição às exigências metropolitanas e a articulação contra o pacto colonial.
Na cidade de Vila Rica, um grupo de intelectuais, representantes da elite local e integrantes de setores médios da população articulou uma insurreição. Entre os integrantes do movimento estavam os poetas Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga; os padres José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues Costa; os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes.
Além de lutarem pelo fim do pacto colonial, os insurrectos defendiam a criação de um governo republicano e o estabelecimento de uma Carta Constitucional (aos moldes da que fora criada nos Estados Unidos). Minas Gerais seria uma região emancipada com sua capital em São João D’El Rei. No que se refere à escravidão, a Inconfidência Mineira não se colocou favorável à abolição, assinalando o seu caráter elitista.
De acordo com os planos dos revoltosos, o movimento seria acionado às vésperas da cobrança da derrama, que consistia no confisco de bens e propriedades daqueles que não pagavam seus impostos. Entretanto, o movimento não aconteceu. Joaquim Silvério dos Reis delatou a conspiração em troca do perdão de suas dívidas. Em resposta, a Coroa Portuguesa prendeu cada um dos denunciados.
A maioria dos envolvidos foi condenada ao degredo na África. Tiradentes, que assumiu integralmente as acusações a ele dirigidas, foi condenado à morte. Primeiramente Tiradentes foi enforcado e, posteriormente, as partes do seu corpo foram expostas nas cidades vizinhas. Tal medida visava reprimir outras possíveis revoltas coloniais. Mesmo não promovendo a mobilização dos demais centros da colônia, a Inconfidência deve ser vista como um movimento regional que tentou anular a opressão da colonização portuguesa.
No caso do Brasil, a crise do sistema colonial se elaborou a partir do momento em que a administração colonial portuguesa se voltou para um conjunto de medidas políticas de caráter fiscalizante e repressor. Na época, a principal atividade exploratória girava em torno da exploração e extração dos metais preciosos. Em Minas Gerais, principal centro da atividade mineradora, a presença das instituições e autoridades portuguesas se fazia mais presente.
Na medida em que as reservas minerais da região foram se esgotando, as tributações e a fiscalização colonial tornaram-se mais intensas. Tais medidas, além de atenderem aos interesses da colônia portuguesa, também dificultavam a sobrevivência da economia local ao encarecer o custo de vida dos colonos. Logo, viriam a oposição às exigências metropolitanas e a articulação contra o pacto colonial.
Na cidade de Vila Rica, um grupo de intelectuais, representantes da elite local e integrantes de setores médios da população articulou uma insurreição. Entre os integrantes do movimento estavam os poetas Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga; os padres José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues Costa; os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes.
Além de lutarem pelo fim do pacto colonial, os insurrectos defendiam a criação de um governo republicano e o estabelecimento de uma Carta Constitucional (aos moldes da que fora criada nos Estados Unidos). Minas Gerais seria uma região emancipada com sua capital em São João D’El Rei. No que se refere à escravidão, a Inconfidência Mineira não se colocou favorável à abolição, assinalando o seu caráter elitista.
De acordo com os planos dos revoltosos, o movimento seria acionado às vésperas da cobrança da derrama, que consistia no confisco de bens e propriedades daqueles que não pagavam seus impostos. Entretanto, o movimento não aconteceu. Joaquim Silvério dos Reis delatou a conspiração em troca do perdão de suas dívidas. Em resposta, a Coroa Portuguesa prendeu cada um dos denunciados.
A maioria dos envolvidos foi condenada ao degredo na África. Tiradentes, que assumiu integralmente as acusações a ele dirigidas, foi condenado à morte. Primeiramente Tiradentes foi enforcado e, posteriormente, as partes do seu corpo foram expostas nas cidades vizinhas. Tal medida visava reprimir outras possíveis revoltas coloniais. Mesmo não promovendo a mobilização dos demais centros da colônia, a Inconfidência deve ser vista como um movimento regional que tentou anular a opressão da colonização portuguesa.
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