ATIVIDADE
O HOMEM ENERGÉTICO
Imagine uma cidade antiga, sem energia elétrica. Vamos passear por ela, à noite. As
ruas completamente escuras. Com um pouco de sorte, poderá haver um luar agradável,
permitindo enxergar o contorno das casas e a torre da igreja.
Na sala de uma casa qualquer, após o jantar, um grande lampião de gasolina ilumina
todo o ambiente. Produz uma luz intensa, muito branca, por causa de uma pequena rede
de titânio que envolve a chama. Esta, aquecida, emite uma luz muito mais forte e clara
que a chama tremeluzente amarelo avermelhada de um simples lampião de querosene
ou de uma lamparina.
Nessa sala, cada membro da família se entrega a um passatempo favorito: tricô,
vitrola de corda, jogo de cartas, leitura. Não existe televisão, rádio, vídeo filmes ou outros
passatempos eletrônicos. Tampouco a enorme variedade de eletrodomésticos que
substituem o esforço físico na realização dos trabalhos de rotina.
Sem muito que fazer, dormem demasiado cedo. A falta de luz castiga a vista; é grande
o consumo de querosene, de gasolina e de velas. Toda atividade é penosa. Durante a
noite, fica acesa apenas uma ou outra lamparina. O silêncio é completo. Não existem
buzinas nem roncos de motores acelerados. Ouve-se apenas o ruído compassado dos
cascos ferrados de cavalos batendo nas pedras do calçamento.
Parece uma cidade fictícia, mas não é. É São Paulo do século passado. O Brasil teve
sua primeira usina hidrelétrica em 1889. Em 1900, quando começaram os bondes
elétricos, em São Paulo já existia gerador a vapor. Próximo de 1930, era,
preponderantemente, a gás a iluminação das ruas. Nas casas, a eletricidade era
empregada apenas para acender umas poucas lâmpadas.
Como as locomotivas, as máquinas industriais eram movidas, principalmente, a
vapor obtido de grandes caldeiras aquecidas pela queima de carvão inglês. De manhã,
ouviam-se os apitos emitidos pelas caldeiras das fábricas, anunciando a hora da entrada
para o trabalho. À tarde, os acendedores de lampiões, funcionários públicos, acendiam
os postes de iluminação da cidade.
Para uma pessoa nascida no final deste século, é difícil sequer imaginar a vida na
cidade sem eletricidade. Quase não se vê uma casa, modesta que seja, sem ter sobre o
telhado, uma arborescente antena de televisão e, na cozinha, pelo menos um
liquidificador. É o progresso, dizemos. Sem energia, não há civilização, não há
desenvolvimento!
O controle de várias formas de energia deu ao homem um enorme poder sobre a
natureza – de construir ou destruir. O progresso dos últimos cem anos foi superior ao
que aconteceu nos cinquenta séculos da conhecida história da humanidade.
Esse progresso mecânico, porém, baseados apenas no domínio da energia, pode ser
sempre considerado benéfico à espécie humana? Foi o resultado do real aumento da
inteligência ou da capacidade de compreensão humana? Não poderá o emprego das
diversas fontes de energia, em larga escala, gerar algum prejuízo, alguma consequência
negativa para a própria natureza?
(Adaptado de BRANCO, Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo.Moderna, 1991, Coleção Polêmica) 2-O texto afirma que:
a) com o progresso, a cidade de São Paulo, não mais viveu na escuridão.
b) uma cidade sem eletricidade não proporciona o conforto de hoje.
c) um paulistano de hoje, nem imagina sua cidade sem eletricidade.
d) a energia elétrica resolveu todos os problemas dos paulistanos.
e) as fontes de energia são a salvação do homem de hoje.
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