Saúde, perguntado por patriciavilelad, 1 ano atrás

ATIVIDADE DISCURSIVA

“[...] Os idosos em terapia intensiva demandam uma série de reflexões acerca do cuidado a ser prestado, pois para uma assistência adequada devem ser consideradas, além das alterações orgânicas normais, psicológicas e sociais, suas peculiaridades [...]. A hospitalização é um momento de estresse para o indivíduo, em especial para os idosos. O ambiente hospitalar é considerado um local tenso, sombrio, triste e até mesmo desalentado. Os pacientes, familiares, amigos e equipe sentem-se desgastados pelos procedimentos, exames e manipulações. Nas UTIs esses sentimentos são intensificados, pois a internação neste setor evidencia maior gravidade e possibilidade de morte. A assistência humanizada, alcançada pelo cuidado personalizado e relação empática, contribui positivamente para a adaptação do indivíduo na UTI, o que favorece seu equilíbrio físico e emocional [...]. Muitos profissionais possuem a impressão de que idosos têm desempenho ruim quando submetidos à terapia intensiva, sendo a idade um critério para decidir a internação de pacientes e a tomada de conduta. Porém, a idade é um critério impróprio para as tomadas de decisões terapêuticas. Devem-se considerar fatores associados como gravidade da disfunção aguda, as comorbidades e o estado funcional antes da admissão na UTI. A maior mortalidade em UTI em idosos ocorre devido à presença de doenças mais graves e não à idade. O cuidar do paciente idoso é um processo dinâmico que depende da interação e de ações planejadas a partir do conhecimento e do respeito da realidade vivida por este paciente e sua família [...]. Na cooperação dos diferentes saberes partilhados por todos. Leva ao enriquecimento dos profissionais configurado na realização de um cuidado centrado no paciente, interrelacionando os saberes de cada profissão para o alcance do cuidado com qualidade [...]. A equipe de saúde deve realizar aprimoramento profissional relacionado ao conhecimento científico e principalmente à qualidade da assistência com ênfase na humanização, no acolhimento e no cuidado de forma holística. Dessa forma, é essencial que haja a relação sujeito-sujeito na qual o paciente idoso é cuidado como um ser dotado de sentimentos, desejos e aflições; que possui autonomia e uma história de vida agregada a valores, a crenças e a experiências. Outro fator essencial é a comunicação eficiente, utilizando palavras de fácil compreensão. Deve-se buscar a criação de vínculo relacionado ao diálogo, à escuta e atenção para atender às necessidades físicas e não físicas com agilidade para que haja confiança e credibilidade na equipe [...].” Extraído do artigo A integralidade e suas interfaces no cuidado ao idoso em unidade de terapia intensiva. Autoria de Furuya et. al., 2011, publicado na Revista de Enfermagem, v. 19, n 1.



Como defendido no livro didático, é de extrema importância a formação do vínculo de confiança entre os profissionais da saúde, o paciente e seu acompanhante, com o objetivo de assegurar os aspectos psicossocioculturais no cuidado e a adesão ao tratamento.

Discorra sobre o modo como o profissional da saúde deve construir um vínculo de confiança com o paciente-usuário:

Soluções para a tarefa

Respondido por GuhBello
51
UP !! Preciso urgente 

samanthaamaral1: alguem ??????
wellingtoncat: ?????
beella15: alguém pode me ajuda??????
laynedayse: gente . , quem pode responder?
enfermeirajulia: Em qualquer especialidade, o profissional de saúde precisa transmitir confiança ao paciente. além disso a relação entre profissional e paciente tem que ter respeito ao usuário, compromisso, responsabilidade, cumplicidade e sensibilidade.
enfermeirajulia: Quando os profissionais demonstram respeito, atenção, elo de afetividade, confiança e credibilidade os pacientes reconhecem e se sentem mais confiante pelo atendimento prestado. Um estudo publicado nos Estados Unidos identificou que a confiança dos pacientes em seus médicos e o compromisso na relação profissional-paciente influenciam favoravelmente no comportamento alimentar saudável dos pacientes (Berry et al., 2008).
enfermeirajulia: A comunicação entre profissionais de saúde e pacientes constitui uma dimensão central do cuidado, especificamente em situações de doenças graves ou de longa duração, como o câncer, em que os pacientes e suas famílias têm sua vida modificada pela doença, pelo tratamento prolongado e pelos sentimentos de medo e incertezas.
enfermeirajulia: Quanto aos fatores que dificultam, destacam os aspectos ligados à personalidade do profissional, a falta de conhecimento para lidar com as emoções e o pouco tempo destinado à consulta médica. Os resultados reforçam a importância da comunicação como elemento fundamental no cuidado às pacientes, seu impacto para as mulheres e a necessidade de sua valorização por parte dos profissionais de saúde.
enfermeirajulia: Além disso, apontam a necessidade de capacitação para desenvolver as habilidades de comunicação durante a formação acadêmica e para os profissionais de saúde que atuam na área de oncologia.
letirussi: Quanto aos fatores que dificultam, destacam os aspectos ligados à personalidade do profissional, a falta de conhecimento para lidar com as emoções e o pouco tempo destinado à consulta médica. Os resultados reforçam a importância da comunicação como elemento fundamental no cuidado às pacientes, seu impacto para as mulheres e a necessidade de sua valorização por parte dos profissionais de saúde.sd
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