ATIVIDADE
Dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra, em alusão
a essa data vamos ler um poema de Carolina Maria de Jesus, que foi uma
célebre escritora brasileira que viveu em São Paulo. A vida de Carolina foi
marcada por dificuldades e privações: ela precisou deixar a escola no
segundo ano e era mãe solteira, sustentando três filhos com o trabalho de
catadora de lixo. Moradora da comunidade do Canindé, a autora era
apaixonada pela literatura e escrevia registros diários sobre a sua
realidade, que foram publicados na obra Quarto de despejo: diário de uma
favelada. Nos seus poemas, compostos numa linguagem simples, relata
as violências e opressões que sofria, sendo uma mulher negra e pobre na
década de 50.
Muitas fugiam ao me ver
Pensando que eu não percebia
Outras pediam pra ler
Os versos que eu escrevia
Era papel que eu catava
Para custear o meu viver
E no lixo eu encontrava livros para ler
Quantas coisas eu quiz fazer
Fui tolhida pelo preconceito
Se eu extinguir quero renascer
Num país que predomina o preto
Adeus! Adeus, eu vou morrer!
E deixo esses versos ao meu país
Se é que temos o direito de renascer
Quero um lugar, onde o preto é feliz
Após a leitura:
1. Faça uma lista dos verbos presentes no poema e classifique-os, de acordo
com a vogal temática, em 1º, 2º ou 3º conjugação.
2. Agora, olhando os verbos que você listou no exercício 1, diga a qual
tempo verbal ele pertence: passado, presente ou futuro
Soluções para a tarefa
Respondido por
3
Resposta:
Prezada comunidade escolar,
No dia 20 de novembro, é comemorado o dia da Consciência Negra. O Programa de Biblioteca e Leitura que tem a missão de incentivar a leitura e a pesquisa inicia esse informativo com a ponderação sobre uma das reflexões que essa data nos impõe: afinal, o que é a consciência negra?
Entendemos a pesquisa como inerente às bibliotecas e às escolas, trata-se de um atividade importante e séria que deve ser realizada a partir de fontes confiáveis de informação para que, a partir dela, possamos construir novos conhecimentos. Assim, sempre recorremos a quem entende do assunto. Vejamos como a pesquisadora Nilma Lino define o que é a consciência negra: CLIQUE AQUI.
manudaluz2011:
a atividade pedi para fazer uma lista, não intendi sua reposta
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