Atividade 9
(685659) Fragmento de texto sobre a Revolta da Vacina.
Independente da intenção real de seus promotores, a revolta começou em nome da legítima defesa dos direitos civis. Despertou simpatia geral, permitiu a abertura de espaço momentâneo de livre e ampla manifestação política, não mais limitada à estrita luta contra a vacina. A Revolta da Vacina permanece como exemplo quase único na história do país de um movimento popular de êxito baseado na defesa do direito dos cidadãos de não serem arbitrariamente tratados pelo governo.
(CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. SP: Cia. das Letras. p. 138-139. Adaptado.)
A Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em 1904, assinalou a defesa dos direitos civis, pois,
a) ensejou um conjunto de reformas sociais que garantiram o direito à moradia a todas as pessoas no Rio de Janeiro.
b) foi uma reação popular contra o poder público, que impôs a vacinação sem levar em conta a vontade individual.
c) garantiu, através da pressão popular, o direito à vacinação para toda população carioca, no início do século XX.
d) marcou a defesa dos direitos sociais contra as imposições de uma prefeitura governada para os interesses da elite.
Soluções para a tarefa
Resposta:
b) foi uma reação popular contra o poder público, que impôs a vacinação sem levar em conta a vontade individual.
Explicação:
Letra B: a Revolta da Vacina pode ser tida como um ato de defesa dos direitos de civis pois tratou-se de uma reação popular contra o poder público, que impôs a vacinação sem levar em conta a vontade individual, sendo que, por mais contestável que seja uma decisão dessas, o direito individual prevalece, de modo que o estado não tem o direito de obrigar e contrariar os direitos civis universais, principalmente a liberdade.
A Revolta da vacina foi basicamente uma forma de rebelião popular contra a vacina anti-varíola, que veio a ocorrer no Brasil, no no Rio de Janeiro, especificamente durante o mês de novembro de 1904. A Revolta da Vacina é um exemplo de choque direto entre as imposições do estado e a população.