ATIVIDADE 2
Relacione a questão hídrica da América Central com as desigualdades sociais presentes em toda a
América Latina e acentuada nestes países de grande dependência do capital estrangeiro.
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Soluções para a tarefa
A economia da América Latina de um modo geral é considerada uma economia em desenvolvimento, pois grande parte da sua população e do setor primário. Somente alguns países apresentam significativas parcelas da população economicamente ativa no setor secundário. Porém é o setor terciário que mais tem crescido em quase todos os países latino-americanos
A caça, como base econômica de sobrevivência, é praticada somente por esparsos grupos indígenas. A pesca, além de atividade econômica de valor regional para todos os países que apresentam extensões litorâneas, tem especial importância para o Peru,[1] maior exportador de pescado da América Latina,[2] embora o Chile seja o maior produtor.[3]
O extrativismo vegetal aparece sempre como atividade complementar da agricultura e da pecuária, merecendo destaque a extração do látex da seringueira, em toda a Floresta Amazônica (Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia); do quebracho, no Pantanal (Argentina,[4] Paraguai[5] e Brasil); de madeira, em quase toda a América Central, Brasil[6] e Chile;[7] e ainda de babaçu e carnaúba, no Brasil.[8]
O extrativismo mineral tem considerável importância em praticamente todos os países latino-americanos, ainda que muitas vezes a exploração seja realizada graças a capitais estrangeiros. Na extração do petróleo, possuem grande destaque México,[9] Venezuela,[10]Brasil,[11] Argentina,[12] Colômbia[13] e Equador.[14]
Na produção de petróleo, o Brasil foi o 10º maior produtor mundial de petróleo em 2019, com 2,8 milhões de barris/dia. O México foi o 12º maior produtor, com 2,1 milhões de barris/dia. A Colômbia vinha em 22º lugar com 886 mil barris/dia, a Venezuela em 23º lugar com 877 mil barris/dia, o Equador em 28º com 531 mil barris/dia e a Argentina em 29º com 507 mil barris/dia. Como a Venezuela e o Equador consomem pouco petróleo e exportam a maior parte de sua produção, eles fazem parte da OPEP. A Venezuela registrou uma queda acentuada na produção após 2015 (onde produziu 2,5 milhões de barris/dia), caindo em 2016 para 2,2 milhões, em 2017 para 2 milhões, em 2018 para 1,4 milhões e em 2019 para 877 mil, por falta de investimentos. [15]
Na produção de gás natural, em 2018, a Argentina produziu 1.524 bcf (bilhões de pés cúbicos), o México 999, a Venezuela 946, Brasil 877, Bolívia 617, Peru 451, Colômbia 379.[16]
O Brasil é o segundo maior exportador mundial de minério de ferro, possui 98% das reservas conhecidas de nióbio no mundo e é um dos 5 maiores produtores mundiais de bauxita, manganês e estanho, além de ter produções consideráveis de cobre, ouro e níquel. O Chile contribui com cerca de um terço da produção mundial de cobre. Em 2018, o Peru era o segundo maior produtor de prata e cobre do mundo e o sexto produtor de ouro (os 3 metais que mais geram valor), bem como era o terceiro maior produtor mundial de zinco e estanho e o quarto de chumbo. A Bolívia é o quinto maior produtor de estanho, o sétimo produtor de prata e o oitavo produtor de zinco do mundo. [17] [18]
O México é o maior produtor de prata do mundo, representando quase 23% da produção mundial, produzindo mais de 200 milhões de onças em 2019. Também possui importantes cobre e zinco e produz uma quantidade significativa de ouro.[19]
Acerca das pedras preciosas, o Brasil é o maior produtor mundial de ametista, topázio, ágata e é um dos principais produtores mundiais de turmalina, esmeralda, água marinha, granada e opala. Também há produção considerável de ametista no Uruguai e na Bolívia. Na produção de esmeralda, a Colômbia é o maior produtor mundial. A Guiana é um grande produtor de diamante. [20][21][22][23][24][25]
O Brasil é o segundo produtor mundial de ferro;[26] o Chile,[27] o Peru,[28] sendo o Chile o maior produtor do mundo;[29] o Brasil é um dos cinco maiores produtores mundiais de manganês,[30] além de grande produtor de estanho, minério do qual a Bolívia é grande exportadora.[31]
A América Latina destaca-se ainda por sua produção de chumbo (Peru[32] e México[33]), níquel (Cuba[34]), prata (México[35] e Peru[36]), zinco (Peru[36]), bauxita (Brasil[37] e Venezuela[38]) e platina (Colômbia[39]).