ATIVIDADE 2 Os versos do poema “ Os Sapos” trabalham com a ironia e com a paródia a fim de despertar o pú- blico leitor para a necessidade de ruptura e transformação da poesia. Retire do poema trechos que possam corroborar com essa afirmativa, lembrando que as figuras de linguagem citadas se propõem ao deslocamento do texto modelo, ou seja, há no poema uma explícita intenção de sar- casmo, zombaria, caçoada, sátira, arremedo e imitação burlesca.
Soluções para a tarefa
Resposta:
→ O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
→ Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
-"Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
→ Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
-"Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".
No poema "Os Sapos" de Manuel Bandeira constam algumas figuras de linguagem como a ironia e a personificação, utilizadas para criticar o movimento parnasiano através do diálogo entre os sapos, o que se evidencia nos trechos subsequentes.
Ironia: figura de linguagem que consiste em sugerir o contrário do que está escrito e pode ser identificada a partir da análise do contexto em que está inserida.
"Meu cancioneiro
É bem martelado,
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos."
"A grande arte é como
Lavor de joalheiro."
"Reduzi sem danos
A fôrmas a forma."
A ironia presente nesse trecho consiste no fato de estar tecendo elogios a escrita parnasiana: "Que arte", "nunca rimo termos cognatos", quando em verdade o autor está criticando o rigor a forma que é inerente a esse movimento artístico.
Para ilustrar a crítica, o poema utiliza o "sapo tanoeiro" para representar um poeta parnasiano.
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