ATIVIDADE 1
Reflexões
Quantas independências?
A interpretação sobre a independência do Brasil provocou e ainda provoca muitas divergências. Alguns
historiadores interpretam a Revolução Pernambucana de 1817 como um dos marcos principais do pro-
cesso de independência do Brasil. Outros, porém afirmam que esse movimento não teve relação com
a conquista da autonomia brasileira, pois seu projeto era republicano e visava à separação de algumas
províncias do atual Nordeste do Brasil.
A Revolução de 1817 seria uma “outra independência”, nas palavras do historiador Evaldo Cabral de Mello,
sufocada pelo projeto centralista de D. João e continuada por seu filho, D. Pedro. Mas deixou clara a
insatisfação com o papel de metrópole assumido pelo Rio de Janeiro, com a presença da Corte.
Do ponto de vista econômico, alguns pesquisadores defendem que a separação em 1808 com o fim do
monopólio comercial por meio da abertura dos portos ao comércio internacional.
Outros, com interpretações mais políticas, indicam o 7 de setembro de 1822, embora nenhuma medida
formal tenha sido tomada nessa data — tratou-se de um ato simbólico! Depois da Guerra do Paraguai,
jornais republicanos argumentavam que a independência comemorada no 7 de setembro não fez mais
do que manter os brasileiros sob o “odioso poderio da família bragantina”.
1 — No que se refere à independência do Brasil, identifique as duas interpretações sobre o movimento
pernambucano de 1817.
2 — Tome posição nesse debate, expressando e justificando a sua opinião.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1- Interpretam a Revolução Pernambucana de 1817 como um dos marcos principais do processo de independência do Brasil. Outros, porém afirmam que esse movimento não teve relação com a conquista da autonomia brasileira, pois seu projeto era republicano e visava à separação de algumas províncias do atual Nordeste do Brasil.
Foi o que eu respondi no caderno.
Não sei se está correta.
2- A Revolução Pernambucana, também chamada de Revolução dos Padres, foi um movimento separatista que teve início em março de 1817, na Capitania de Pernambuco. Entre as suas principais causas estão a crise econômica da região, o absolutismo da monarquia portuguesa e os exorbitantes gastos da Corte em detrimento do pagamento de soldados.
A Revolução Pernambucana teve sim relação com a conquista da autonomia brasileira, pois foi o único movimento emancipacionista do Brasil Colônia que atingiu a tomada de poder.
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Explicação:
1 - Podemos ver a Revolução Pernambucana de 1817 tanto como uma luta nacional contra o domínio estrangeiro (na ocasião, o domínio português) quanto como uma luta das oligarquias locais por mais poder político.
No primeiro sentido, teria sido um esforço para a Independência do Brasil que foi sufocado pelo autoritarismo português e, portanto, algo que deveria ser celebrado por todos nós. Na segunda interpretação, seria um movimento separatista regional, e não uma luta dos brasileiros.
2 - Mesmo que se tratasse de um movimento separatista local, é inegável que era uma luta de brasileiros (afinal, somos todos brasileiros) por independência e liberdade, de modo que o movimento deve sim ser visto como uma luta dos nossos compatriotas pela sua liberdade, mesmo que estivesse inicialmente limitada À autonomia local.
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