Até que ponto a auto-estima é positiva e a partir de quando ela se transforma em vaidade?
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Resposta:
Explicação:
Onde termina a vaidade que nos enfraquece e começa a autoestima que nos fortalece? Você saberia dizer? Cuidar de si é o primeiro passo para saber se relacionar, e isso não tem nada a ver com a necessidade de aprovação do outro.
Confundir autoestima com vaidade é um erro comum que gera muita confusão nos relacionamentos. Vamos começar do começo, como se diz por aí. O que é vaidade? Nos dicionários, vaidade é encontrada como “qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória”, ou “valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros”.
Embora algumas fontes atribuam vaidade como sinônimo de amor-próprio, eu discordo. Sob o meu ponto de vista, vaidade está longe de ser algo positivo, pois conota a necessidade de aprovação alheia – e é aí que mora o perigo! E fica tudo ainda mais confuso quando chamamos de “vaidosa” a mulher que gosta de se cuidar e se arrumar.
Por outro lado, autoestima tem um significado bem mais encorajador: “avaliação positiva que fazemos de nós mesmos”, ou “julgamento, apreciação que cada um faz de si mesmo, capacidade de gostar de si”. Percebe a diferença? Na vaidade, nosso ponto de referência é o olhar externo, sobre o qual nunca temos controle. Enquanto na autoestima, temos como observador máximo a nossa própria consciência, sobre a qual devemos ter cada vez mais controle e direção.