História, perguntado por bryanpinheiroviturin, 5 meses atrás

Até o século 19,o que limitava o estudo históricos?

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Respondido por pedro59688
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Resposta:Durante o século XIX, a Europa se viu mergulhada nos movimentos de unificação

e de afirmação das nacionalidades. Assim, Estados como: Alemanha, Inglaterra, França

e Itália se despertam pelo estudo do passado, buscando neste, as origens de um

sentimento de nacionalidade, ou seja, os fundamentos de uma nação. Pois, as bases de

sustentação do poder, diante do ideário liberal burguês, não se encontravam mais no

plano divino, mas, sim, na legitimidade conferida pelo povo ao seu governante. De tal

modo, da relação entre o povo e nação, advinda após a implantação do Estado burguês, é

que se depreendem as bases do nacionalismo.

A História surge, desse modo, na perspectiva oficial, como legitimadora das novas

bases do poder. Destarte, busca-se nas origens e a evolução da nação, com base na

racionalidade, um discurso científico capaz de suscitar no povo o sentimento de

identificação com a nova sociedade. Assim sendo, o século XIX configura-se por ser o

“século da história erudita”, nesse período a profissão de historiador se profissionaliza e

o ensino de História passa a ser ministrado nas universidades. É na Alemanha que,

primeiramente, se organiza o estudo científico da História e inspira à França a criação da

Escola Prática de Altos Estudos.

O século XIX presencia a organização do ensino superior, tal característica

favorece a expansão do ensino de História. O que impulsiona, no entanto, a História

nesse período é o incentivo governamental, que manterá historiadores em grandes

empreendimentos de pesquisas e de publicações, bem como, financiará escavações

arqueológicas, “isto se dá porque eles têm plena (ou, talvez, apenas o sentimento

obscuro), poderosa alavanca sobre o espírito público, proporcionada pela História”

(Glénisson, 1991, p. 20). Nesse sentido, vê-se na História a possibilidade de resgate da

memória coletiva e a organização da identidade nacional. Mas, a História no século

XIX, além de História das nações, pretendia, também, ganhar status de História

científica.

Explicação:Durante o século XIX, a Europa se viu mergulhada nos movimentos de unificação

e de afirmação das nacionalidades. Assim, Estados como: Alemanha, Inglaterra, França

e Itália se despertam pelo estudo do passado, buscando neste, as origens de um

sentimento de nacionalidade, ou seja, os fundamentos de uma nação. Pois, as bases de

sustentação do poder, diante do ideário liberal burguês, não se encontravam mais no

plano divino, mas, sim, na legitimidade conferida pelo povo ao seu governante. De tal

modo, da relação entre o povo e nação, advinda após a implantação do Estado burguês, é

que se depreendem as bases do nacionalismo.

A História surge, desse modo, na perspectiva oficial, como legitimadora das novas

bases do poder. Destarte, busca-se nas origens e a evolução da nação, com base na

racionalidade, um discurso científico capaz de suscitar no povo o sentimento de

identificação com a nova sociedade. Assim sendo, o século XIX configura-se por ser o

“século da história erudita”, nesse período a profissão de historiador se profissionaliza e

o ensino de História passa a ser ministrado nas universidades. É na Alemanha que,

primeiramente, se organiza o estudo científico da História e inspira à França a criação da

Escola Prática de Altos Estudos.

O século XIX presencia a organização do ensino superior, tal característica

favorece a expansão do ensino de História. O que impulsiona, no entanto, a História

nesse período é o incentivo governamental, que manterá historiadores em grandes

empreendimentos de pesquisas e de publicações, bem como, financiará escavações

arqueológicas, “isto se dá porque eles têm plena (ou, talvez, apenas o sentimento

obscuro), poderosa alavanca sobre o espírito público, proporcionada pela História”

(Glénisson, 1991, p. 20). Nesse sentido, vê-se na História a possibilidade de resgate da

memória coletiva e a organização da identidade nacional. Mas, a História no século

XIX, além de História das nações, pretendia, também, ganhar status de História

científica.


pedro59688: a resposta está no texto
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