Assista ao vídeo “Capitão David” - ele traz uma definição de Candombe; logo
abaixo do vídeo há uma definição desta tradição pela etnolinguista Yeda Pessoa de
Castro. O que aproxima essas definições?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Yeda nasceu em Salvador, Bahia e é doutora em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire, Consultora Técnica em Línguas Africanas do Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz [1] em São Paulo, Membro da Academia de Letras da Bahia [2][1]. Pertence ao GT de Literatura Oral e Popular da ANPOLL e é Membro Permanente do Comitê Científico Brasileiro do Projeto "Rota do Escravo" da UNESCO [3].
Professora aposentada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) é, atualmente, Consultora Técnica e Professora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), estando à frente do NGEALC - Núcleo de Estudos Africanos e Afrobrasileiros em Línguas e Culturas, do qual é fundadora.
Consultora Técnica em Línguas Africanas para o Projeto Estação da Luz da Nossa Língua, Fundação Roberto Marinho, São Paulo, a partir de 2004.
Conselheira da Fundação Cultural Palmares, Ministério da Cultura, Brasília, 2001-2003.
Adida Cultural da Embaixa do Brasil, Port of Spain, Trinidad e Tobago, 1986-1988.
Consultora e orientadora na elaboração de projetos na área de Educação, na Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC/Ba - Departamento de Letras e Artes, Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais KÀWÉ, 2000-2001.
Membro do Conselho Científico e do Comitê de Leitura do Colóquio Internacional "Le Gabon et le Monde Iberique", Université Omar Bongo [4], Libreville, Gabão, maio/2002.
Membro Permanente do Conselho Científico da Revista Kilombo, publicação do [CERAFIA], da Universidade Omar Bongo, Gabão.
Parecerista da [CAPES] e de várias livros, revistas e periódicos científicos, no Brasil e no exterior.
Foi Professora Visitante em universidades da África e do Caribe, onde atuou também como Adida Cultural da Embaixada do Brasil em Trinidad-Tobago, sendo o primeiro brasileiro a defender tese de pos-graduação em uma universidade africana e o único até agora em sua especialidade.
Na Bahia, foi Diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais, fundou o Museu Afro-Brasileiro em Salvador e atualmente é Professora Visitante da pós-graduação da Universidade do Estado da Bahia onde leciona línguas e culturas africanas no Brasil.
A importância das suas pesquisas, resultado de mais de trinta anos de investigação participante nos dos lados do Atlântico, mereceu reconhecimento internacional. Tem proferido conferência em congressos internacionais em vários países, a convite da ONU, da UNESCO e de instituições acadêmicas onde os estudos africanos são encarados com seriedade Com vários trabalhos publicados sobre relações culturais e lingüísticas Brasil-Africa, o conjunto de sua obra, é considerado, em todas as partes, como uma renovação nos estudos afro-brasileiros por descobrir a extensão da influência banto no Brasil e introduzir a participação de falantes africanos na formação do português brasileiro.
Autora de Falares Africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro (Academia Brasileira de Letras / Topbooks Editora, 2001, 2ª edição 2005), aceito pela crítica como a obra mais completa escrita, até agora, sobre línguas africanas no Brasil, um livro que já se tornou um clássico na matéria, e A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do séc. XVIII (Fundação João Pinheiro, Secretaria de Cultura de Minas Gerais, 2002), além de inúmeros artigos e conferências, publicados em revistas científicas, anais de congressos, etc.,no Brasil e no exterior.
Explicação:
NO BRASIL
Iniciado o tráfico entre Brasil e África, já na primeira metade do século XVI observouse a confluência de línguas negro-africanas com o português europeu antigo. A conseqüência mais direta desse contato lingüístico e cultural foi a alteração da língua portuguesa na
colônia sul-americana e a subseqüente participação de falantes africanos na construção da
modalidade da língua e da cultura representativas do Brasil.
Explicar o avanço do componente africano nesse processo é ter em conta a participação do negro-africano como personagem falante no desenrolar dos acontecimentos e procurar entender os fatos relevantes de ordem sócio-econômica e de natureza lingüística
que, ao longo de quatro séculos consecutivos, favoreceram a interferência de línguas africanas na língua portuguesa, no Brasil. Isso se fez sentir em todos os setores: léxico, semântico, prosódico, sintático e, de maneira rápida e profunda, na língua falada.
seique tagrnde mais espero ter ajudado