Assinale V para verdadeiro e F para falso com relação aos motivos internos que levaram D. Pedro I a abdicar do trono.
Verdadeiro Falso
O Brasil imperial passava por uma crise política e econômica. ()
A Noite das Garrafadas acentuou a crise política no país. ()
D.Pedro I era acusado de manter uma postura autoritária e centralizadora. ()
Todos os brasileiros pediam a permanência de D.Pedro I. ()
O Brasil imperial passava por uma crise política e econômica. ()
A Noite das Garrafadas acentuou a crise política no país. ()
D.Pedro I era acusado de manter uma postura autoritária e centralizadora.()
Todos os brasileiros pediam a permanência de D.Pedro I. ()
Soluções para a tarefa
Explicação:
A Abdicação de D, Pedro I, ocorrida em 7 de abril de 1831, deveu-se a uma série de complicações políticas nascidas dos interesses de brasileiros e portugueses, à época.
Após setembro de 1822, quando o Brasil foi proclamado independente pelo então Príncipe Regente D. Pedro, seguiram-se uma sequência de conflitos militares e políticos no Brasil que objetivavam assentar as bases do novo governo, sob o regime imperial. Este novo governo foi cimentado pela Constituição de 1824, que legitimou D. Pedro como imperador do Brasil (tornando-se então D. Pedro I), dando a ele também o controle sobre os outros poderes constituídos, por meio do Poder Moderdor.
O uso do Poder Moderador foi um dos aspectos que tornaram o Primeiro Reinado um turbilhão de crises políticas. Sob posse desse poder, D. Pedro I podia nomear cargos políticos, concedendo-lhes vitaliciedade, apoiando-se em primícias do absolutismo monárquico, o que irritava a oposição liberal, que lhe fazia frente tanto na atividade política direta, quando por meio da imprensa, como era o caso do jornal Aurora Fluminense.
Ao mesmo tempo, os desgastes que o exército imperial sofria, sufocando revoltas e lutando em batalhas das quais saía humilhado, como foi o caso daquelas travadas na Guerra da Cisplatina, em que o Uruguai, com a ajuda da Argentina, sairia vitorioso e independente, acabavam por engrossa a crise do Primeiro Reinado. Soma-se a isso o fato de que, em 1829, a crise financeira que o país sofria chegou ao ápice, ocasionando a desvalorização da moeda nacional e o fechamento do Banco do Brasil.
O cenário europeu também demonstrara sinais de uma nova reviravolta. Em 1826, D. João VI morreu, e isto gerava uma nova tensão no Brasil, haja vista que D. Pedro I era herdeiro do rei morto. Além disso, em 1830, o rei Carlos X, da França tem seu governo interrompido, sendo instituída neste país a Monarquia de Junho, de tendências liberais, o que ameaçava mais ainda os interesses dos monarquistas de orientação absolutista, que faziam coro com o governo de Pedro I.
Em meio a estas tensões, D. Pedro I resolve fazer uma visita aos liberais de Minas Gerais, em 1831. Não é bem recebi nesta província, e então, quando regresso para o Rio de Janeiro, os portugueses que residiam nesta cidade e eram seus partidários, fizeram uma festa com luminárias para receber o imperador. Os brasileiros, descontentes, começaram a quebrar as janelas dos portuguesas. Estes últimos revidaram atirando garrafas contra os primeiros, constituindo assim o episódio conhecido como Noite das Garrafadas.
Em meio a tudo isso, D. Pedro I decide abdicar do trono em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara. No bilhete de sua abdicação está escrito: “Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que, hei mui voluntariamente, abdicado na pessoa do meu muito amado e prezado filho, o sr. D. Pedro de Alcantara. Boa Vista, sete de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império. Pedro.”