Assinale o gênero do texto lido.
( a ) reportagem ( b ) notícia ( c ) crônica ( d ) sinopse. e) Resumo.
Em seis meses, Brasil teve mais de 200 casos de intolerância religiosa
Apesar de a Constituição Federal garantir o respeito à liberdade religiosa, agressões a pessoas
ou locais de culto continuam ocorrendo em todo o país
Ingrid Soares - Especial para o Correio
postado em 03/11/2018 08:00
Constitucionalmente, o Brasil é laico há mais de 120 anos e não discrimina nenhuma religião.
Na prática, o país ainda mostra as faces da intolerância religiosa, com agressões físicas,
xingamentos, depredações, destruições de imagens, tentativas de homicídio e incêndios
criminosos. Levantamento feito pelo Ministério dos Direitos Humanos (MDH), com base nas
ligações para o Disque 100, aponta que, no primeiro semestre deste ano, foram registradas 210
denúncias de discriminação por religião. Os estados campeões são Rio Grande do Norte, São
Paulo e Rio de Janeiro. Desde 2015, o estado potiguar lidera o ranking, e os outros dois têm
alternado o segundo e o terceiro lugares.
Em comparação com 2017, em que ocorreram 255 casos no mesmo período, as ocorrências
diminuíram. No entanto, os números podem ser ainda maiores, pois a taxa de subnotificação é
alta. Entre as religiões que mais sofrem discriminação, está a umbanda, com 34 denúncias; o
candomblé, com 20; e a evangélica, com 16 casos. O Distrito Federal aparece com apenas uma
denúncia. Porém, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do DF registra nove
ocorrências de discriminação religiosa, de janeiro a setembro. No mesmo período do ano
passado, foram oito casos. A pesquisa do MDH também traçou o perfil dos agressores. A
maioria das ações de intolerância é praticada por mulheres. Elas também encabeçam a lista das
vítimas — são 45,18%, contra 37,35% dos homens.
Adna Santos, 56 anos, mais conhecida como Mãe Baiana, sentiu na pele a discriminação contra
o candomblé, religião à qual pertence. Chefe da Divisão de Proteção de Patrimônio da Casa
Palmares, ela possui um terreiro no Lago Norte, na divisa com o Paranoá. Em novembro de
2015, o Ylê Axé Oyá Bagan foi incendiado e vários santos e instrumentos religiosos foram
queimados ou destruídos. Um laudo da polícia apontou curto-circuito, conclusão contestada por
membros da comunidade. No mesmo ano, foram registrados mais de 10 ataques a terreiros no
DF.
(...)
Soluções para a tarefa
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Provavelmente reportagem.
Explicação:
Eu estava entre noticia e reportagem, mas para ser uma noticia precisa ter os seguintes requisitos:
1-O quê?
2-Quem? (Sujeito)
3-Quando?
4-Onde?
5-Como?
6-Por quê? (Se possível)
E eu acho que esse texto não tem tudo isso.
Respondido por
5
Resposta:
Reportagem
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