Geografia, perguntado por isadoraantunes53921, 7 meses atrás

Assinale a atividade econômica menos desenvolvida na região norte. Extrativismo vegetal, agropecuária mineração, indústria

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Respondido por lucasclint12
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Em relação à agricultura, têm crescido muito as plantações de soja. Além da soja, outras culturas muito comuns na região são o arroz, o guaraná, a mandioca, cacau, cupuaçu, coco e o maracujá.

A agricultura comercial concentra-se nos seguintes pólos:

a área de várzeas no médio e baixo Amazonas, onde o cultivo da juta possui grande destaque;

a Região Bragantina, próxima a Belém, onde se pratica a policultura, que abastece a grande capital nortista, e a fruticultura. A pimenta-do-reino, cujo cultivo se iniciou com a chegada dos imigrantes japoneses, é outro importante produto da região.

Na produção de mandioca, o Brasil produziu um total de 17,6 milhão de toneladas do produto em 2018. O Pará foi o maior produtor nacional, com 3,8 milhão de toneladas produzidas. O Amazonas ficou em quinto lugar, com 889 mil toneladas. O Acre ficou em 8º com 667 mil toneladas. No total, o norte produziu 6,4 milhões de toneladas. [2]

Em 2019, o Pará produzia 95% do açaí no Brasil. O estado tem cerca de 50 empresas que comercializam mais de 1,2 milhão de toneladas do fruto para outros estados. O valor da comercialização passa de US$ 1,5 bilhão, cerca de 3% do PIB do estado. O segundo maior produtor de açaí do Brasil é o Amazonas (52 mil toneladas), seguido por Roraima (3,5 mil toneladas).[3]

Em 2018, o Pará foi o maior produtor brasileiro de abacaxi, com 426 milhões de frutos colhidos em quase 19 mil hectares.[4] Em 2017, o Brasil era o 3º maior produtor mundial (perto de 1,5 bilhão de frutos colhidos em cerca de 60 mil hectares). É a quinta fruta mais cultivada no País. O sudeste do Pará tem 85% da produção estadual: as cidades de Floresta do Araguaia (76,45%), Conceição do Araguaia (8,42%) e Salvaterra (3,12%) lideravam o ranking neste ano. Floresta do Araguaia também possui a maior indústria de suco concentrado da fruta do Brasil, exportando para os países da União Europeia, Estados Unidos e Mercosul.[5]

O Pará também é um dos maiores produtores brasileiros de coco. Em 2019, era o 3º maior produtor do país, com 191,8 milhões de frutos colhidos, perdendo apenas para a Bahia e o Ceará. [6]

O Pará é o 2º maior produtor brasileiro de pimenta-do-reino, com 34 mil toneladas colhidas em 2018. [7]

A castanha do pará sempre foi um dos principais produtos do extrativismo do Norte do Brasil, com coleta no chão da floresta. Porém, nas últimas décadas, foi criado o cultivo comercial da castanheira. Já existem propriedades com mais de 1 milhão de pés de castanheira para produção em larga escala. [8] As médias anuais de produção no Brasil variavam entre 20 mil e 40 mil toneladas por ano em 2016. [9]

Na produção de cacau, o Pará vem disputando com a Bahia a liderança da produção brasileira. Em 2017 o Pará obteve a liderança pela primeira vez. Em 2019, os paraenses colheram 135 mil toneladas de cacau, e os baianos, 130 mil toneladas. A área de cacau da Bahia é praticamente três vezes maior do que a do Pará, mas a produtividade do Pará é praticamente três vezes maior. Alguns fatores que explicam isto são: as lavouras da Bahia são mais extrativistas, e as do Pará tem um estilo mais moderno e comercial, além dos paraenses usarem sementes mais produtivas e resistentes, e à sua região propiciar resistência à vassoura-de-bruxa. [10] Rondônia é o 3º maior produtor de cacau do país, com 18 mil toneladas colhidas em 2017. [11]

O Amazonas é o 2º maior produtor brasileiro de guaraná. Em 2017, a produção brasileira foi de perto de 3,3 milhões de toneladas. A Bahia colheu 2,3 milhões (principalmente na cidade de Taperoá), o Amazonas 0,7 milhões (principalmente nas cidade de Maués, Urucará e Borba) e o resto do país, 0,3 milhões. Apesar da fruta ser originária da Amazônia, desde 1989 a Bahia vence o Amazonas em volume de produção e produtividade de guaraná, pelo fato do solo da Bahia ser mais propício, além da ausência de doenças na região. Os mais famosos usuários do produto, porém, adquirem 90% a 100% do seu guaraná da região amazônica, como a AMBEV e a Coca Cola. Os preços do guaraná baiano são bem abaixo dos de outros Estados, mas as isenções fiscais da Sudam levam a indústria de bebidas a preferir adquirir as sementes no Norte, o que ajuda a manter o maior valor agregado do guaraná amazônico. Já as indústrias farmacêuticas e os importadores compram mais guaraná da Bahia, devido ao preço. [12]


fatimagaravelo7: desculpa preguiça de ler
tarlanoliveira2019: vc podia resumir
tarlanoliveira2019: ne
tarlanoliveira2019: mais tabom Asim
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