História, perguntado por mariafernan456, 9 meses atrás


Assinale a alternativa que aponta a função social da guerra para os astecas

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Respondido por esterbkochmanski
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Resposta:

A INTERSEÇÃO GUERRA/RELIGIÃO

O vínculo entre guerra e religião entre os Astecas é absolutamente profundo. Esta

ligação se dava na medida em que só era possível a manutenção dos sacrifícios humanos,

imprescindíveis para o culto de seus deuses, com a ocorrência de guerras regulares que

disponibilizassem prisioneiros para a realização das práticas imoladoras.

A ausência de guerras seria catastrófico para a religião Asteca por conta dessa

necessidade de oferecer aos deuses sangue e corações em seu louvor. O que há de mais

emblemático nesta relação é o fato de o principal e mais honrado Deus do panteão Asteca

ser justamente o Deus da Guerra, a divindade Huitzilopochtli, espírito protetor do povo.

Assim, coma havia esta demanda permanente por potenciais vítimas para as imolações, os

Astecas conflagravam regularmente, seguindo um ritual estrito, guerras contra os

Tlaxcaltecas, povo das montanhas, a leste do vale Anáhuac, conhecidas como “guerras

floridas”.

Estas guerras não visavam o extermínio em combate, mas sim a obtenção de

prisioneiros aptos a serem sacrificados em prol dos deuses, sedentos por sangue. Aliás, a

própria expansão do Império Asteca, fruto desta vocação bélica de seu povo, vinculava-se

diretamente com a ampliação do número de pessoas sacrificadas nos altares dos templos,

posto que, além de exigir pesados tributos e de aprisionar guerreiros dos povos subjugados,

eles exigiam também a cessão de vítimas para as práticas imoladoras sagradas.

Embora a religião Asteca tivesse esse caráter sanguinário, havia também entre eles

uma sensibilidade bastante dócil expressada na projeção da existência após a morte. Mas

mesmo neste mundo místico, o aspecto bélico se apresenta. Isto se dá com os privilégios

que os guerreiros adquiriam após morrer heroicamente em combate

Depois de quatro anos como “companheiras do sol” as almas dos combatentes voltariam

à terra transformadas em magníficas aves – colibris, papa-figos, e pintassilgos amarelos – e

também em coloridas borboletas. Então sorveriam o mel de todas as espécies de flor.6

Outro aspecto cultural Asteca que nós dá elementos para se estabelecer este vínculo

entre o caráter bélico e o religioso de sua cultura expressa-se a seguir:

Esta noite, o sol precisava lutar novamente contra a lua e as estrelas e, se

Huitzilopochtli perdesse o combate, a vida se extinguiria em um sudário de trevas. Era  necessário renovar constantemente as forças do Deus e, aos olhos dos Astecas, o elemento

nutritivo mais profundo era o sangue humano, qualificado como “água muito

preciosa”. Não se esgotava a necessidade de novas vítimas para o sacrifício.

Nesse sentido, a necessidade de se sacrificar seres humanos para satisfazer a sede de

sangue dos deuses só seria possível com a ocorrência de guerras regulares, cujo intuito

devia ser a de capturar guerreiros adversários ou subjugar o povo oponente para obrigá-los

a ceder pessoas para imolá-las em função de seus deuses. Este costume correlacionava-se

com a expansão do Império Asteca que impunha aos povos dominados sua autoridade. No

entanto, este domínio não era absoluto nem isento de tensões, isto é, estes povos não se

sujeitavam de maneira passiva aos Astecas. Contudo, o formidável poderio militar asteca

não permitia aos dominados uma reação efetiva.

Explicação:

Desculpa pelo texto ENORME

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