Assinale a alternativa errada em relação ao que segue: OS CONTOS QUE APRESENTAM O PROTAGONISTA SEM UM NOME SÃO: *
4 pontos
( )O PERU DE NATAL - VESTIDA DE PRETO - TEMPO DA CAMISOLINHA
( )NELSON - ATRÁS DA CATEDRAL DE RUÃO - PRIMEIRO DE MAIO
( )O POÇO - O LADRÃO - PRIMEIRO DE MAIO - NELSON
( )ATRÁS DA CATEDRAL DE RUÃO - FREDERICO PACIÊNCIA - O PERU DE NATAL
( )O POÇO - PRIMEIRO DE MAIO - VESTIDA DE PRETO
Soluções para a tarefa
Resposta:
a primeira opição
Explicação:
Vestida de preto
Juca, o narrador, rememora no conto Vestida de Preto a aventura amorosa experimentada com a prima Maria durante a infância, a emoção do primeiro beijo e as brincadeiras nas quais figuravam de casal. Durante a adolescência, ocorre um esfriamento na relação entre eles, já que Juca se torna mau aluno e Maria se afasta.
Aos poucos, a situação se modifica: o rapaz passa a se dedicar aos estudos, enquanto a moça ganha fama de namoradeira. Por fim, casa-se com um diplomata rico e se muda para a Europa. A mãe de Maria reclama com Juca, dizendo que a culpa do afastamento da filha é dele, que nunca correspondeu ao seu amor. Juca se dá conta então que sempre amou a prima, buscando-a em seus amores inconstantes. Maria retorna ao Brasil e Juca vai visitá-la. O reencontro lhe devolve as antigas sensações mas, percebendo que a prima desperta nele “os instintos da perfeição”, limita-se a uma conversa rápida e a uma despedida seca.
O ladrão
A perseguição a um ladrão provoca correria pelas ruas de um bairro operário, envolvendo policiais e moradores. O conto apresenta uma sucessão de pequenos episódios: homens corajosos que entram nas casas; outros, mais temerosos, que, alegando ter família, afastam-se do local; policial que flerta com uma moradora, bela mulher que, segundo boatos, recebia homens em sua casa durante as constantes ausências do marido; alguns rapazes que discutem com uma moça, acusando-a de dar um alarme falso sobre o ladrão; um violinista que se aproxima, toca uma valsa e é aplaudido. Aos poucos, os grupos se dispersam, restando apenas alguns reunidos no ponto do bonde.
Primeiro de maio
Na celebração do Dia do Trabalho, o carregador de malas 35, que trabalha na Estação da Luz (ferroviária paulistana), resolve se dar o luxo de faltar ao trabalho. É uma manhã de sol e 35 se barbeia, veste uma roupa bonita e sai de sua casa. Sem se dar conta, acaba tomando o rumo costumeiro do trabalho. No caminho, nota a cidade tomada por policiais. Chega à Estação e zomba de alguns companheiros que preferem trabalhar ao invés de comemorar.
Descansa em um banco de praça, um pouco distante dali, envergonhado de ficar à vista dos colegas. Almoça na casa da mãe e retoma seu dia de passeio. Dirige-se ao Palácio das Indústrias, onde uma comemoração oficial está sendo preparada. Continua a reparar na quantidade de policiais nas ruas. Alguns deles dispersam qualquer ajuntamento, enquanto homens de terno insistem para que todos entrem no Palácio. O 35 resolve desobedecer a ordem e se afasta. Acaba retornando à Estação, onde auxilia um velho companheiro a carregar as malas.
Atrás da catedral de Ruão
Quarentona e virgem, Mademoiselle serve como dama de companhia para algumas mocinhas ricas, cujos pais se separaram. Conta com a confiança da mãe das meninas, D. Lúcia, que permite que a mulher as acompanhe em festas. Um dia, as meninas lhe contam o episódio que haviam presenciado atrás da catedral francesa de Ruão, onde avistaram um homem em atitude suspeita. Perturbada com o relato, Mademoiselle, entre o temor e o desejo, passa a dirigir seus caminhos de tal maneira a passar por trás de toda catedral de São Paulo depois que sai do trabalho e se dirige ao hotel onde se hospeda.
Em uma ocasião, sente-se perseguida por dois homens após passar por trás da Igreja de Santa Cecília. Chega a delirar que eles a atacam com violência. No entanto, eles sequer se aproximam, apenas, por coincidência, fazem o mesmo trajeto. Quando chega à frente de seu hotel, Mademoiselle os espera e lhes dá uma moeda, agradecendo pela companhia.
O poço
Alguns homens, trabalhando debaixo de chuva a serviço do fazendeiro Joaquim Prestes, constroem um poço em um pesqueiro na beira do rio Mogi. Examinando o trabalho, o fazendeiro deixa cair uma caneta no poço e ordena aos homens que a busquem. A terra é mole, o frio é intenso e a missão difícil e arriscada. O fazendeiro, no entanto, exige o cumprimento da ordem.
Albino, mais magro, obedece, para preocupação de seu irmão José, temeroso de um desmoronamento de terra na boca do poço. Diante dos perigos, José impede o irmão de continuar as buscas e elas são adiadas para um dia de tempo melhor. O fazendeiro se revolta e vai embora. Dois dias depois, a caneta é encontrada e entregue, bem limpa. Observando-a, o proprietário repara em alguns riscos. Lança um palavrão e joga-a no lixo, pegando outra de uma coleção na qual figuravam algumas de ouro.
O peru de natal