Assinale a alternativa em que o emprego do verbo “haver” está correto.
A
Haverá nove dias que ela visitou os pais.
B
Brigavam à toa, sem que houvessem motivos.
C
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverão.
D
Não ligue, caso hajam desavenças entre vocês.
E
Morávamos ali há quase cinco anos.
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Resposta:
Alternativa A.
Explicação:
O verbo “haver”, no sentido de “existir” e no sentido de “tempo decorrido” é impessoal e não pode flexionar-se no plural, como em B, C e D. Na alternativa E, apesar da concordância estar correta, falta paralelismo entre os tempos verbais, uma vez que o pretérito imperfeito “morávamos” deveria estar ligado a outro pretérito “havia”. Já na alternativa A, a forma verbal “haverá” aponta para a futura finalização do período de nove dias.
O emprego do verbo “haver” está CORRETO em:
E) Morávamos ali há quase cinco anos.
Explicação:
Nessa frase, o verbo "haver" foi empregado para indicar tempo transcorrido, tempo passado. Assim, seu uso está adequado à norma culta.
O verbo “haver”, quando é empregado com o sentido de existir, é um verbo impessoal, ou seja, um verbo que não admite sujeito, assim não estabelece concordância verbal. Assim, deve ficar na 3ª pessoa do singular.
Correção das outras opções:
a) Faz nove dias que ela visitou os pais. => Aqui, o mais adequado é usar o verbo "fazer" para indicar tempo decorrido
b) Brigavam à toa, sem que houvesse motivos.
c) Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
d) Não ligue, caso haja desavenças entre vocês.
Nos três últimos casos, os verbos destacados devem ficar no singular porque têm sentido de existir.
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