História, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

"Assim, com o surgimento do empiricismo histórico no século XIX a África passa então a ser concebida como parte a-histórica do mundo. Friedrich Hegel enfaticamente definiu a África como apêndice da história mundial. Deve-se esclarecer que para Hegel o Egito e toda a região norte africana, que possuíam relações com a Europa, não faziam parte propriamente da África"

(SANTOS, Beatriz Carvalho. História da África e Literatura: os relatos de viajantes e sua utilização como fonte histórica. Sérgio Ricardo da Mata, Helena Miranda Mollo e Flávia Florentino Varella (orgs.). Anais do 3º Seminário Nacional de História da Historiografia: aprender com a história? Ouro Preto: Edufop, 2009. p. 1).

O raciocínio de Hegel sustentou correntes históricas sobre África até meados do século XX. Um dos motivos para isso era a ausência de fontes escritas em África. Compreendendo a história dos berberes, assinale a alternativa que apresenta um argumento que refuta a ideia da ausência de uma cultura escrita:

Alternativas:

a)

A presença de hieróglifos no Império Axum.
b)

A criação da escrita etíope a partir de elementos árabes.
c)

O desenvolvimento da escrita cuneiforme na Núbia.

d)

A presença de ideogramas entre restos arqueológicos fenícios.
e)

Os documentos produzidos em latim em Damasco.

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
9

É correta a alternativa A.

A língua hieroglífica, desenvolvida pelo Império Axumita e pelos egípcios, foi uma criação singular e particular de povos africanos, não tendo sido herdada de nenhuma outra cultura e nem a adaptação de um modo de escrever alheio aos povos nativos.

É, assim, uma refutação da ideia de que os povos africanos não escreviam, ou que escreviam somente se fossem ensinados por uma outra civilização, o que desautoriza a teoria de Hegel sobre a cultura africana.

Respondido por camilabistacoben
2

Resposta: B) A criação da escrita etíope a partir de elementos árabes.

Explicação:

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