Aspectos que justifique a entrada de Portugal na 1 guerra mundial
Soluções para a tarefa
O medo de que as colónias portuguesas servissem de moeda de troca entre as potências em conflito levaram Portugal a envolver-se também na frente Europeia durante a 1.ª Guerra Mundial.
Várias fações republicanas defenderam a participação portuguesa na frente europeia da guerra.
Temia-se um acordo secreto entre Inglaterra e Alemanha que levasse à divisão das colónias portuguesas entre os dois, num cenário de pós-guerra.
Com vista à manutenção das colónias, de modo a poder reivindicar a sua soberania na Conferência de Paz que se adivinhava com o final da guerra;
A necessidade de afirmar o prestígio e a influência diplomática do Estado republicano bem como a sua legitimação no seio das potências europeias, maioritariamente monárquicas;
A crença de que era imperativo entrar na guerra pelo progresso nacional, ao lado das democracias;
Compromisso de aliança com a Inglaterra, tradicional aliada de Portugal, e afirmação de autonomia de Portugal nas questões bilaterais com a Inglaterra;
Travar a influência alemã nas populações indígenas no sul de Angola e norte de Moçambique e evitar insurreições locais contra o domínio português;
Defender as colónias de uma possível penetração militar alemã que, de resto, se estava a materializar através de escaramuças fronteiriças desde o início da guerra;
A necessidade, por parte do Partido Democrático de Afonso Costa, então no poder, de afirmar o seu poder político, ao envolver o país num esforço colectivo de guerra, tanto em relação à oposição republicana quanto em relação às influências monárquicas no exílio.