“Asa branca”, composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, é umas das canções mais conhecidas da história da música brasileira. Transcrevemos dela a quarta estrofe, procurando “imitar” a pronúncia das palavras na gravação do próprio Luiz Gonzaga:
Hoje longe muitas légua,
Numa triste solidão,
Espero a chuva caí de novo,
Pra mim vortá pro meu sertão.
Em algumas gravações mais recentes, porém, os intérpretes de “Asa branca” preferiram alterar a variante linguística empregada por Luiz Gonzaga, cantando:
Hoje longe muitas léguas,
Numa triste solidão,
Espero a chuva cair de novo,
Para eu voltar para o meu sertão.
Comparando os dois textos, especialmente a diferença entre “pra mim vortá” e “para eu voltar”, e considerando que o narrador de “Asa branca” é um típico retirante nordestino, o que é correto afirmar no texto
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Resposta:
gravação de Luiz Gonzaga emprega uma variante linguística mais coerente semanticamente com o tema da canção.
Explicação:
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Resposta:
A gravação de Luiz Gonzaga emprega uma variante linguística mais coerente com o tema da canção.
Explicação:
A gravação original de “Asa branca”, ao empregar uma variante linguística tipicamente popular, produz um efeito de aproximação com o universo social dos retirantes nordestinos, que se deparam constantemente com o problema da seca. Assim, a versão “original” da letra é mais coerente com o tema da canção.
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