Às vezes, num fim de tarde,
Não sei por que, eu me sinto assim,
Feito alguém sem identidade,
Parece até que eu perdi de mim,
Nas ruas dessa cidade,
No meio desse vaivém sem fim,
Buscando minha verdade
Sem saber pra onde vou, nem de onde eu vim.
Então, eu parto em busca da nascente,
Onde brotei, riacho de água clara,
E vou regar a flor do novo amor
Que no meu peito o coração prepara.
Peço carona a um pé-de-vento
Que passe onde cresce a açucena
Pra aprender como se rouba o cheiro
Da maciez de uma pele morena.
Às vezes, num fim de tarde... (refrão)
Então, eu deito à sombra da mangueira,
Como se fosse fim de primavera,
Pra que a boca, com o gosto do fruto,
Saiba a doçura que a alma espera.
Vou me banhar lá na cachoeira,
Véu de noiva branco como o linho,
Para lavar do peito toda a mágoa,
Da pele, o pó que trago do caminho.
Às vezes, num fim de tarde... (refrão)
Mas eu bem sei que a minha identidade
Mora em meu canto, verso e melodia,
Mora na moça que eu beijo de leve,
Como uma flor que o vento acaricia.
Mora nas asas do meu pensamento
Quando liberta a suave rebeldia
De quem ainda crê, seja possível
Ganhar o pão, sem perder poesia
Em que verso o eu-lírico expressa a vontade de alimentar a alma de doçura? Na sua opinião, está
faltando essa doçura no relacionamento humano. Justifique.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
sasasaaassssssassaasadwdh
Explicação:
dsadsadwasdasdadgvnbvnbmhkhhfdh
gilson23santos:
por favor responda serio preciso passar nisso
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