As renas eram do tamanho de um cavalinho, de pêlo tão branco quanto a neve.
Os chifres eram dourados e brilhavam ao sol. Os arreios, de couro escarlate, estavam
cheios de sinetas. Conduzindo as renas, sentado no trenó, ia um anão forte que, em
pé, não devia ter nem um metro de altura. Vestia peles de urso polar e trazia um
capuz vermelho, de cuja ponta pendia uma grande borla dourada; uma comprida
barba cobria-lhe os joelhos, servindo-lhe de manta. Atrás dele, em lugar muito mais
importante, no meio do trenó, ia sentada uma criatura muitíssimo diferente: uma
grande dama, a maior mulher que Edmundo já vira. Estava também envolta em peles
brancas até o pescoço, e trazia, na mão direita, uma longa varinha dourada, e uma
coroa de ouro na cabeça. Seu rosto era branco (não apenas claro), branco como a
neve, como papel, como açúcar. A boca se destacava, vermelhíssima. Era, apesar de
tudo, um belo rosto, mas orgulhoso, frio, duro...
Nesse fragmento, predomina.
A) a argumentação
B) a descrição
C) a dissertação
D) a narração
gpevidor:
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